9 de setembro de 2016

Teresa Fênix (12a. parte)

O Chefe em plena atividade,  cavava o túnel  com 17 colaboradores, em diversos horários estratégicos, para não levantar quaisquer suspeitas. Os pepinos eram frequentes, desde uma tubulação abandonada, até os terrenos pantanosos. Haviam discussões de cobrança, tipo, de quem ralava mais, e os morcegadores. Essas práticas nas disputas individuais,  irritava bastante  o Chefe. A tarefa avançava, apesar das barreiras. O Chefe em dado momento animou o grupo de detentos, afirmando estarem próximos do objetivo. Aconteceu o inusitado, numa das costumeiras visitas aos internos: o agente penitenciário encontrou um martelete, na bolsa de uma mulher.   Ela era esposa de um dos membros da construção do túnel da fuga. Ameaçado de morte, o servidor público arregou, e entubou  o fato. O grupo de condenados ficou  grilado, e aumentaram as  medidas de segurança. O Chefe discorria um decálogo diariamente, contendo atitudes proibidas de serem tomadas. A tarefa continuou, dessa vez intensificada, por contas das chuvas do verão que se avizinhavam.

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