8 de dezembro de 2021

Le Reveillon !

A entrada da classe  turística é o aeroporto Tom Jobim, por onde penetram  os dólares e os  euros   para o Brasil, na cidade do   Rio de Janeiro. É no réveillon, quando  cerca de três milhões de pessoas  assistem na praia de  Copacabana, o espetáculo dos fogos artificiais. Também  vindo de longe as doenças infecto contagiosas. O virus, bactérias e outros viajam na primeira classe nas poderosas aeronaves, ávidos a procura de organismos tropicais.  Tal como o Úmicron, a nova variante do Covide19. É provável ter iniciado na Holanda  de Van Gogh. Contudo imputaram o surgimento do Umicron   na África do Sul, terra do premio Nobel, Nelson Mandela. O Rio de Janeiro para complicar,  infortunadamente carrega no momento uma  infestação da gripe influenza. Se lastrando pelo Brasil brasileiro de Ary Barroso. E os dirigentes políticos, alimentados pelo voto, ora vetam, ora favorecem a ajuntamento de três milhões de seres humanos. O vil metal  é a ponta do iceberg.  Tudo gira em torno da moeda simbolizado pelo poder. Se liberaram  as máscaras e as praias para o réveillon, é possível que ocorra mais gripe influenza e o Úmicron/corona vírus contagie mais pessoas. E o  Carnaval está chegando velozmente!   Cada um veste a roupa, a que melhor lhe convém. E assim caminha a humanidade.

 

1 de dezembro de 2021

A origem da infelicidade humana está em sua ignorância sobre a Natureza. De Paul Henry Thiry d'Holbach

 A Peste Negra (1347/1351) matou 75 milhões de vidas na Europa. Eis um  dado histórico oficial, irrefutável e imprescritível. A bactéria que causa a peste, ou a sua transmissão é a Yersinia pestis. As pulgas se escondiam nos pelos dos ratos e pulavam para o hóspede humano, e produziam três variantes, devastando milhões de seres humanos. A Peste Negra é considerada até aos  dias  atuais,  por uma das mais horríveis de todas as mortes endêmicas ( quando é regional) ou pandêmicas( quando é universal). A outra tragédia foi a gripe espanhola em 1918/1919. Essa pandemia sacrificou entre 22  e quarenta e dois milhões pessoas.Essa  doença  começou em San Sebastian na Espanha, mas se transformou  celeremente numa  pandemia. Naquela época já se usavam máscaras protetoras. Atingiu em grande parte o território norte-americano. Creio estar colaborando com os valorosos leitores, com verdades oficiais. A ciência é a grande esperança do verbo esperançar, ou seja esperar com largas chances da cura. O continente africano, por razões de miséria e pobreza, somente vacinou seis por cento das populações. E a variante Umicron  do Corona vírus,  segundo o noticiário, apareceu antes na Europa, leia-se Holanda. As autoridades  sanitárias mundiais, declararam se cada nação cuidar do seu próprio umbigo, o Corona vírus não desaparecerá nunca. Pois os contatos de transmissão jamais serão impedidos. Os países riquinhos, devem ajudar os mais despossuídos, se quiserem ter paz nas suas aldeias modernas, ou seja em Roma, Paris ou New York  !!!

28 de novembro de 2021

O Rock and Roll e a música clássica.

O Rock and Roll é um ritmo cuja a origem é o Jazz, que por sua vez antecede ao Blues, o qual veio da mãe África, quando foram escravizados pelos norte-americanos do sul, por volta de 1890. Há uma estatística confiável ou não,indicando que a população negra nos Estados Unidos da América do Norte seja em torno de 10% do total geral daquele país. A música clássica, é por demais complexa, sem contudo  retirar-lhe  a beleza das harmonias. Ela como  música ocidental  inicia-se com a morte do alemão Johann Sebastian Bach em 1750. Esse estilo musical  não se presta a nenhu protesto formal, quanto a liberdade do homem das amarras do sistema. O Rock and Roll mesmo sendo pobre na formação dos acordes e seu encadeamento, é um instrumento de protesto principalmente na poesia. Remember: There was a boy that loves Beatles and Rolling Stones, poesia nitidamente contrário a guerra do Vietnã, encerrada em 1975,  onde jovens americanos eram mortos por nada. E os norte americanos  perderam a guerra.  A música clássica nasce dentro de outras circunstâncias históricas. A classe dominante muitas das vezes encomendava a obra musical aos compositores, quase sempre em situação difícil, vide Mozart. Não se discute o gosto, por ser   algo pessoal e intransferível.  Existem peças lindíssimas, que habitam  nas canções, cameratas,  sinfonias e/ou óperas. Maestros dos mais sensíveis diante das sinfonias, tais como Herbert Von Karajan e Sergiu Celibidache entre os demais.

 

17 de novembro de 2021

Dia da consciência Negra

 Porque se comemora? É para preservar a memória de algum fato histórico ou não. Se comemora, o episódio para não cair no esquecimento.Passa a ser uma válvula impeditiva para não se repetir, aquilo que envergonhou a humanidade, como por exemplo  o holocausto na Segunda Grande Guerra (1939/1945) onde foram  assassinados  desumanamente seis milhões de judeus, ciganos e outros.  Ou o massacre na floresta de  Katyn em território russo em 1940, os vitimados foram  soldados, oficiais do Exército polonês e civis. O Brasil foi o último país a abolir a escravatura. É o maior trauma social da história do Brasil. A escravidão africana no Brasil, durou  mais de trezentos anos de tortura e trabalhos forçados. A Inglaterra foi um dos países que mais traficou da África  vidas humanas. Joaquim Nabuco um dos mais respeitados abolicionistas declarou ser pior do que a escravatura, seria a herança da mesma: o preconceito racial, onde os negros quando libertados foram jogados nas ruas das grandes cidades. Perseguidos pela polícia, eram presos por motivos torpes. Não existiu por parte da classe dominante, uma política pública acolhedora do imenso contingente de desempregados. As favelas estão no Rio de Janeiro e em outras capitais. A saída foi a busca da moradia nos morros. A favela tem a sua origem justificada historicamente. Sem falar dos sobreviventes  da Guerra de Canudos(1896/1897), instalados também nas favelas cariocas. O dia da Consciência Negra é para não se esquecer a perversidade da Escravidão africana  no Brasil, através de uma reflexão coletiva, nas escolas, centros culturais e em outros espaços democráticos em atividades, para que nunca se repita. Salve a cultura negra, indígena e europeia. Esse é o tripé da miscigenação do povo brasileiro.

 

10 de novembro de 2021

Apelidos curiosos - Primeira Parte

 De todos os apelidos, alguns são bizarros, outros pueris e engraçados,  tais como Puxavante, tendo sido na velhice amparado pela mãe e filha Nazle e Adélia Acha. Era bravo quando chamado pelo apelido, e  quase  sempre armado por um porrete. A outra era a Etelvina,  cujo o bordão era assim:  Kalil  morreu, urubu comeu! E  na resposta se  ouvia sonoros palavrões, em quaisquer lugares, públicos ou não.  O Sabugo Temperani, era alto, feio,  magro e de  cara bixiguenta. Quando as crianças não queriam se alimentar, a mãe dizia: o Sabugo vem aí! Raposa era o apelido da mãe do Sabugo Temperani, e morava no Alto São Sebastião.   O  Papo Amarelo foi um dos mais famosos apelidos. Na provocação xingava em  alto e bom som, até nas procissões religiosas. Contudo respondia no tom do cântico. Ítalo Alves Ferreira, ex-craque do Vasco da Gama, tendo recebido o prêmio Belford Duarte, respondia amavelmente pelo codinome de  Boa Alma.Pouca Roupa, irmão de Caranga, mudou-se para o Rio de Janeiro, e quando retornava, sempre com roupas novas, coloridas e diversificadas, era um ex-Pouca Roupa. Assim era conhecido - Nego Velho - ele era jovem e branco, com sobrenome  de origem alemã, Bauer. Avestruz se chamava Dejair, trabalhador braçal dos mais eficientes, talvez por ter uma disritimia labutava sem limites para encerrar a tarefa. Augusto,  afrodescendente de feições finas, bebia aos borbotões. Bebia e chorava, igual ao Chico Bucheiro, segundo relato do meu caríssimo amigo Hilton Abi-Rihan. Joaquim da Égua, esse estudou no Colégio São José, dos  Irmãos Maristas na Usina/Tijuca, nunca o vi montado num equino. Porque esse nome fantasia? Zé Maria é o nome místico-popular da morte, é  também do meu amigo, que carregou essa estigma, ao retornar nos finais de semana a cidade natal dele, que por coincidência alguém morresse. Quando isso acontecia, os  místicos maliciosos diziam: o Zé Maria está na cidade !!!

 

9 de novembro de 2021

Marília Mendonça

Não encontrei  no dicionário  Caldas Aulete, o substantivo sofrência,  com quase toda certeza, poderá se tratar de um neologismo. Esse era o estilo poético-musical da compositora e cantora, Marília Mendonça, recentemente morta num fatal desastre aéreo.  Uma artista de um imenso  sucesso, principalmente entre as mulheres, pois  reverberava o sofrimento das mulheres nos conflitos existenciais, onde a mulher quase sempre é vítima de promessas e infidelidades cometidas pelos homens. Marília dava voz e conforto a essas mulheres. Numa  linguagem mais moderna, Marília Mendonça davam-lhes  “força interna” para minimizar o sofrimento em “trânsito”.  Um ou outro jornalista  de vocação midiática duvidosa, escreveram sobre o estado físico da artista. Que ela brigava com a balança. Isso é uma invasão a privacidade da compositora-cantora, e percuciente  desrespeito àqueles,  que não podem se defenderem, pois daqui já partiram.  Ela encontrava um sonoro eco naqueles amantes das suas mensagens. Partiu na precocidade, ou seja, na florescência da idade. No auge do sucesso, tal qual Janis Joplin.

 

31 de outubro de 2021

O córtex

No cérebro o  córtex é o responsável pela memória, ou seja vou fazê-lo funcionar ao repaginar a rua onde morei durante a infância e parte da juventude. Reputo ser a infância a parte mais importante da minha vida. Nasci no Rio de Janeiro, por razões da ausência de infraestrutura médica e  hospitalar, pois a cidade onde habitava   possuía parcos recursos. A cidade dista 380 km do Rio de Janeiro. Após o meu nascimento, imediatamente retornamos ao Mimoso do Sul, "cidade-mulher, eterno amor, de quem aqui vier."(refrão do hino da cidade, autor Orlando Martins).  Doutor José Coelho street, era assim a vizinhança: No início uma família com vários filhos, destaque para a Maria Helena, como participante das atividades desde o pique-esconde até a queimada(o). Maria da Glória, também era muito  presente.Numa casa no alto, morava Carlos e Paulo, cujo pai era graduado funcionário do Banco do Brasil, vindo do Pará. A agencia foi a 186a. inaugurada no Brasil. Na margem esquerda da rua existia um internato gerenciada pelas   irmãs da (des)caridade. Herméticas não interagia com a vizinhança. Numa pequena avaliação psicanalítica, eram sociopatas. O dogma é discutível, pois não aceita a antítese. O Eca era o morador possuidor de um cansado projetor cinematográfico. Um grande lençol branco era a tela improvisada. Cada vizinho(a) carregava uma cadeira ou equivalente para assistir "E  vento levou" com  Clark Gable e Vivien Leigh ou o " Gavião do mar" com Errol Flynn. O José Cardoso lusitano que fazia questão em manter o  sotaque português foi um "engenheiro honoris causa". Ele construia machambomba ou carrossel e se instalava no mesmo espaço do cinema.  Outro morador era o casal  Doca e  a gentil Dona Normanda, que fazia manteiga artesanal do leite das pequeninas vacas vindas da Ilha de Jersey, Inglaterra. Na casa da dona Mariinha uma cobiçada fruta conhecida como o doce  abiu. Na casa da Profa. Gilda Brandão as pinhas ou fruta do conde,  eram disputadas durante a noite de lua cheia, quando eram furtadas. No fundo do quintal, era  a varanda da casa paroquial, onde os padres se reuniam e conversavam em tom alto, fumando charuto e bebendo vinho. Eram todos holandeses, da terra de Van Gogh. Mais a frente, o Fomento Agrícola, depósito dos agrotóxicos da época,  quando de uma inolvidável  enchente, ocorrida na  década de 1960. Ronaldo um jovem estudante, exímio nadador, de braçadas nadou  na rua transformada em rio, inalou a água contaminada e perdeu a vida. O circo ambulante, sempre nos frequentou. Esses artistas do povo, amargam a vida divertindo o povo mais humilde, sempre com um sorriso para o público. Diz a crença   ser o palhaço, um homem triste. Todas essas atividades preenchiam o tempo e consumia parte das energias, produzidas pela multiplicação hormonal. Há uma indagação no ar: entre a petizada,   se sabia ser aquela uma felicidade que jamais se repetiria? Relembrar o feliz  passado, é uma atividade recomendável? Recordar é realmente viver?  

 

Viúvas de Stálin e Hitler

 Jamais imaginei viúvas de Hitler e de Stálin ainda insepultas.   Núcleos multilaterais neo-nazifascistas em funcionamento. Por ser mais próximo da história do Brasil, pois enviamos  tropas para dar combate aos alemães instalados na Itália, durante a vigência da  Segunda grande guerra mundial(1939/1945) faz-nos navegar na   perplexidade,  por  existir    novas células hitleristas. E tomar conhecimento serem esses novos vetores mais localizados no sul do país. Percebo o Brasil eclodindo, numa disputa na citação do filólogo Caldas Aulete: o ódio disjunge os homens. Essa segregação  está se posicionando como "salvadores da pátria"  de um lado, fazendo crer, o retorno ao poder de uma filosofia conservadora, remetendo aos anos de chumbo. E na outra margem a desunião dos  outros segmentos sociais. Quando Nelson Mandela, mais conhecido popularmente como  Madiba, na  África do Sul, após longos anos  na prisão, se transformou em Presidente pelo voto popular. Os algozes ainda vivos enquanto Mandela esteve presidente, pois  nenhum deles Madiba perseguiu.  A mim me impressiona essa dicotomia entre esquerda  e direita. O apartheid foi a mais cruel segregação racial em todo a a história da humanidade. O maniqueismo nas tratativas políticas é um estreitamento do pensamento moderno. Entre o preto e o branco existem as demais cores. O centro pode ser o ponto de equilíbrio entre os extremos. O extremos na atividade política, não tem um final feliz. O retorno ao stalinismo é tão atrasado e sanguinolento quanto o franquismo, aliado de Hitler, na sangrenta guerra civil espanhola em 1932. Fico pasmo na defesa das teses mais reacionárias possíveis, desde a negação da ciência, e  até antes de dormir, vasculhar debaixo da cama, pois poderá estar um comunista  vietcong  escondido. O atraso faz a guerra.

28 de outubro de 2021

Nós somos o que somos !

O Brasil, no início da sua descoberta em 1500 veio  primeiro o português dando início ao  processo de miscigenação do povo brasileiro entre o índio, lusitano e o escravo vindo d’África. As demais imigrações se deram a partir de 1808. Há fortes suspeitas que o império português na época, desejasse implantar  absurdamente o  “branqueamento” do povo brasileiro. É provável ser esse racismo estrutural, venha desde esses tempos imperiais, ou seja, a ideia ignorante e bizarra da classe dominante, na qual  a melanina  comprometia, por   ser povo brasileiro com raízes  indígena e africana. Os Orleans e Bragança, Bourbon entre outros,  desejavam que fôssemos   de olhos azuis e narizes delicados.  Tal como os ascendentes dos bárbaros huguenotes, francos, gauleses, godos, visigodos e o caucasianos dentre muitos, que em parte destruíram  o império romano, avançado na época. Se citam Nero como incendiário,  a contrapartida foi o  genocida  Hitler.  Nós somos o que somos. O resto é conversa fiada ou nhém, nhém, nhém. Esses estrangeiros vieram em parte para substituir a mão de obra escrava prestes a ser anistiada da tortura do coronel cuja patente foi comprada. Foram  libertados os escravos  africanos, contudo sem nenhuma política pública estabelecida, para acolher esse imenso contingente de desempregados, agravando comperseguição  pela polícia do establishment de então.   Esses estrangeiros se incorporaram ao brazilian way of life, todavia uma parcela carrega a segregação da gênese dos boers, ingleses, alemães entre tantos.  Esses europeus (parte) exploraram a África até a última gota de sangue daquele povo irmão e continental.  E assim caminha a humanidade.

 

25 de setembro de 2021

O samba agoniza, mas não morre.

Ouço, Steve Wonder cantor dos melhores, também por ser negro, possue swing dos mais refinados. Superstição ou Superstition é a música a me embalar a construir narrativas literárias.  Steve Wonder nasceu na grande nação norte-americana,  cego por uma negligência hospitalar. O Jazz enquanto arte da cultura musical,de genoma africano, por certo será a sucessora da música dita clássica e/ou erudita, essa  previsão me foi revelada há mais de 10 anos,  pelo   inteligente musicista Artur da Távola, do alto da sensibilidade norteadora das ações intelectuais dele. O samba faz parte dessa miscigenação musical. É o mesmo genoma, mesmo é o caldo cultural. A arte da música, é um antídoto dos mais elementares para humanidade, sem desmerecer as demais artes, como o teatro, literatura, artes plásticas, pintura, a Sétima Arte(cinema) e demais outras. Pode ser assim. Para suportar a classe dominante, criadora  da   sociedade de consumo, a receita dos poderosos,  ainda em voga, é "pannis et circenses",  desde o tempo  dos 12 Césares.  Recordando o sambista mangueirense -  Nelson Sargento -  numa frase lapidar: "o samba agoniza, mas não morre". Aliás a cultura para sobreviver, independe do insensível poder público.

3 de setembro de 2021

A equação insolúvel.

O  tempo não existe. Foi instituído   pelo homem para  organizar a   sociedade. Essa assertiva é de Albert  Einstein(1879/1955). A qual não foi desautorizada, pela comunidade científica. A todo momento dão-lhe razão, pelas equações por ele criadas, em relação ao espaço sideral e as  complexidades inerentes ao mesmo. Depois de irem a lua, recentemente exploram o extenso e longínquo   Marte. Recentemente  a China aterrissou um poderoso drone,    no planeta acima citado. Antes porém  a NASA despachou um outro drone para o mesmo planeta. Parece haver uma disputa, contudo  mitigada pela mídia,  na conquista do espaço, tal corrida se dá   entre a China e os  EUA.  Idêntica contenda  aconteceu no passado,  entre a então União Soviética e os EUA, na viagem à lua. Sem entrar no mérito das motivações justificadas pelos  cientistas,  ou dos governos de cada país interessado na conquista do espaço sideral, se faz  constrangedor   colocar em segundo plano, a miséria do mundo. Destaque para o pequeno e sofrido  Haiti, os 65 milhões de refugiados africanos, pelas 13 ou mais, guerras de guerrilha na África (se puder assista o atemporal  filme  Hotel Ruanda), o holocausto nazista, Katyn  e outros genocídios cometidos pelos  sanguinários  de plantão. E assim caminha a  humanidade. Muitos dizem,  ser a culpa (a velha culpa existencial) debitada ao "bicho homem". As religiões, seitas e outros,  cada uma de per si, possuem justificativas  próprias, e propagam serem  verdadeiras  as teses místicas defendidas pelas mesmas. Enfim,  creio ser  importante a pesquisa espacial, todavia  como resolver essa equação da morte causada pela fome, doença e armas de fogo? Se faz necessário coexistir, com os genocídios, feminicídios e outros assassinatos, de cada dia ? Eis a questão. Oh  aureas mediocritas !

30 de agosto de 2021

Latin people

É provável que a mulher  esteja  conectada nas fontes mais expressivas da felicidade, suponho,  serem essas fontes atemporais. Não há tempo certo para acontecer o encontro de vidas. A cultura por vezes atrapalha,  a fluência dos sentimentos mais nobres.  Há mistérios repletos de códigos, linguagens como se fossem  criptografas. Não existe manual, ou o chamado passo a passo. Existem coadjuvantes, nem sempre hábeis. Contudo, eles são quase invisíveis. Há prováveis  claridades solares,  verdadeiros sobressalentes do zoom. Eis   as  fóveas, o zoom  habitada nos pássaros mergulhadores, tais  como os cromáticos Martins Pescadores. No mais a alternativa da sorte, está disponível para  àqueles que nela acreditam.  Pode ser ou não.  Romeu e Julieta do Shakespeare se deram mal, e morreram. Uma saída das piores, ou não. Depende de cada um. Os nórdicos possuem opinião diferenciada dos latin people  sobre  essa  matéria.  Não existe a melhor alternativa. Há um vácuo nesse espaço. |Essas pessoas louras, das terras gélidas, abraçam     filosofias diametralmente   adversas    de nós,   de cultura gestada,  abaixo da linha do Equador. Que bom saber da pluralidade de hearts and minds. Hasta luego !

 

14 de agosto de 2021

Brazilian folklore

Saci Pererê

É redundante falar que o  Saci Pererê tem  somente uma perna. A crendice o vê afrodescendente, de baixa estatura,  perneta, fumando cachimbo e na cabeça um  gorro  da cor  vermelho. É nessa "indumentária" que o conhecemos desde 1500 ! Credita-se ao grande escritor Monteiro Lobato a difusão da crendice do Saci Pererê.Diz o folclore,  que quem o "capturar", deve mergulhar  o seu gorro dentro de um pote com azeite durante 7 dias. Caso contrário fugirá. Ele é dado a fazer mágicas. Não há nessa lenda nenhuma notícia sobre a prisão do Saci Pererê.  É uma lenda genuinamente brasileira, a qual se inclui no folclore do país, “it is a brazilian folklore”. Participa das agremiações, e no tempo certo é estilizado quando se apresenta nos desfiles das  festas populares. É conhecido também como  caipora. Meu pai dizia que o Saci  Pererê assoviava “peixe-frito”, quando quer contato ou não. Ele se anuncia sem que se saibam as intenções do mesmo. Alguns dizem tê-lo visto, na lua cheia alta, e com vasta claridade. Ele fuma com frequência para espantar mosquitos. Não gosta de macacos. E aprecia as frutas. Certa vez, me foi dito sobre  a jabuticabeira do quintal da casa da minha avó Petita. A árvore estava carregada dos frutos. Petita, disse ter ouvido numa determinada   madrugada o Saci Pererê assoviar peixe-frito. E acrescentou ser ele apreciador  das  frutas, incluindo-se a jabuticaba. No outro dia, muitos  desses frutos  estavam sugados no chão. O Saci tinha se fartado das doces e saborosas frutinhas.