Vir debaixo de vara, significa vir sob a chibata da tortura. Os donos dos escravos assim procediam, quando a força de trabalho, cometia algum delito. É assim a humanidade. Mesmo tendo lido Leo Huberman, no livro História da riqueza do homem, poder-se-á compreender feito a claridade solar, a origem da riqueza. Feito o racismo e/ou a injúria ou ofensa racial, é algo cujo o pertencimento, se encontra instalado no imaginário popular, quer do agressor, quer da vítima. O abolicionista pernambucano Joaquim Nabuco (1849/1910), vaticinou: pior do que a escravatura, é a herança da mesma. Três são os tipos de racismo: estrutural, individual e o institucional. Os brancos supremacistas estão representados pelos seus ascendentes, os quais não respeitam por exemplo, as cotas étnicas. Não existem diplomatas pardos, indígenas ou afrodescendentes (exceção o para o diplomata negro Raymundo Souza Dantas 1923/2002), médicos e outros, são pouquíssimos elevados às condições dos níveis superiores. Os nordestinos, esses bravos brasileiros, vira e mexe são segregados, imputando-lhes uma injusta subcondição social, com ofensas absurdas, acusando-os de incapacidades cognitivas. Esse é o Brasil, colonizado pelos lusitanos, como classe dominante, e outros sucessores dos olhos azuis, vindos pela dor da fome, das terras frias europeias. Todavia a maior riqueza étnica, é a miscigenação produzida em grande parte pelos índios e africanos. O Brasil é acolhedor de refugiados vindos das mais distantes terras. Esse é o Brasil generoso de Jorge Amado, Manuel Bandeira, Lima Barreto e tantos outros...