13 de junho de 2020

A saga da família Wojtyla no Espírito Santo, Brasil 3

Os Gandelmann tinha uma razoável  reserva financeira. A perícia policial na época,  não concluiu ter sido a causa mortis de Daniel, além do tiro letal por arma de fogo,   as incisões por arma branca. A investigação desconsiderou os cortes profundos na cabeça do Daniel. Alguns Wojtyla acreditam na possibilidade da perícia ter favorecido os Gandelmann. Após alguns anos os Gandelmann, mudaram para outro município.   A região é de terra fria, podendo atingir até cinco graus acima de zero no inverno. Esses imigrantes  provenientes da Polônia, Pomerânia, Alemanha, Holanda, Áustria, Suiça, Itália e outros. Esses caucasianos em contato com o sol inclemente do clima tropical, estão a sofrer do câncer  de pele.  Daí a preferência dos núcleos familiares,  em se fixarem  nas regiões do sul do país,  ou nas serras frias  capixabas. Quando um estrangeiro imigra, ele trás na bagagem sociológica os hábitos e costumes, como a línguagem, gastronomia, crenças e outros vetores  antropológicos. A crença místico-religiosa é  das mais percucientes. O luteranismo chega ao sul do  Brasil em 1824. A religiosidade acompanhou os imigrantes alemães, talvez por serem mais numerosos e ou fervorosos. E o luteranismo  veio para ficar.   Na região serrana do Espírito Santo, instalou-se  primeiramente Igreja Evangélica da Confissão  Luterana, e depois veio a outra igreja, quase uma dissidência conhecida como Igreja Evangélica Luterana do Brasil, de inspiração norte-americana, pois foi criada  no estado do Missouri, na região centro-oeste dos Estados Unidos,  esse dogma de conotação religiosa iniciou-se em  1904. Curiosamente, vários luteranos visitam com frequência o Santuário de N.S. de Aparecida em São Paulo, pois não são iconoclastas convictos. Parte significativa desses luteranos,  possuem a imagem de N.S. Aparecida em lugar privilegiado da casa.    No final do século XIX, estavam implantadas no Brasil,  várias igrejas de viés pentecostal, a saber: luteranos, anglicanos ou episcopais, metodistas, presbiterianos, congregacionistas e Batistas. A onda das denominações  neo-pentecostais, se processou no Brasil,  historicamente há pouco  tempo, contudo estão crescendo em proporções geométricas. Para se entender, aquiescer ou não,  poder-se-á consultar o livro de Edgard Morin - Cultura de massas - e outros compêndios do filósofo francês acima citado.