10 de outubro de 2022

O encontro com o DNA

 
Dizem que as pedras  se encontram.O poeta Vinicius de Moraes,  "afirmou ser a   vida,  a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida".  Eu, modesto feito o pequeno iri, declaro aos ventos, de todas as direções,  ter tido contato presencial com  o DNA do destino,assim espero. Pois, há mais martim-pescadores mergulhando,   trazendo mensagens cromáticas, do que  as peçonhentas cobras  à procura de pés descalços. Há interpretações de todos os matizes, contudo a mais incidente, indica a possibilidade de harmonia, por um original otimismo. Incrédulo ou não, há sinais luminosos e tão brilhantes, como diria um graduado árabe ao vaticinar: a guarda desse  segredo está  confiada Soraya Dibba,  a  mais sábias das videntes do  Marrocos,  e também   leal embaixadora  do Sheik  Elmadin Rayekh.  Os  súditos o saudavam o Sheik: Allah, badique, ya sidi (Deus o conduza, ó chefe). Essas conjecturas estão eivadas de misticismo, pois as conspirações são transcendentais. Inalcançáveis. Acredite ou não. Há fundamentos junguianos, quando se trata dos traços inconscientes à consciência. É sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de ar...ou o existencial está sempre presente, o atávico poderá estar no ar. Fatos anunciados ou segredados, por vezes carregam mensagens codificadas, algumas submersas,  na memória, e se alojam no "arquivo morto do esquecimento".  Algumas ilações  veem à baila. As coincidências ou matérias inusitadas, não devem ser escarafunchadas, pois seria como pesquisar chifres nas cabeças dos  equinos. Há situações inexplicáveis e intrincáveis,  as  quais os mais sábios evitam nominá-las, pois se assim procedessem, estariam  incorrendo numa gafe   monumental. Há nos céus,  indicativos ao se buscar  respostas, onde  elas não estão disponíveis. Navegar é preciso, viver não é preciso, de livre interpretação...