5 de setembro de 2013

Espionagem


A mídia se ocupa através de todos os meios disponíveis, sobre a possibilidade de que autoridades brasileiras, foram e/ou estão sendo espionadas pelos órgãos de inteligência do grande país da America Setentrional, ou melhor, da terra do Tio Sam. Para compreender essa complexidade - Henry Kissinger - no prefácio do seu livro, lançado pela Editora Objetiva – Sobre a China – assim escreveu: “ O excepcionalismo americano é missionário. Segundo a doutrina , os Estados Unidos tem a obrigação de disseminar seus valores em todas as partes do mundo”. Está evidenciado o caráter oficial desse país, que prega ser o paladino da verdade. A nação norte-americana assim se considera, e por isso, que se envolve em grande parte nos conflitos no mundo. Atentamos para a perspectiva de se invadir a Síria, por um suposto uso de armas químicas. Se faz mister a aprovação do Congresso norte-americano, para se efetivar a intervenção pelas armas, a esse país de origem árabe. E por ser assim, forte e poderoso - Washington - intervém nas soberanias de outros povos, e por essa razão, tem sido a nação americana, a maior vítima, (considerando históricamente, os olhares da adversidade) dos (in)justificados atentados terroristas. A intervenção nem sempre é militar, sendo que muitas das vezes se reveste de robustos investimentos em países com maiores dificuldades, sugando-lhes na maximização dos lucros, e não permitem, ou não são facilitadores da transferência tecnológica. A práxis intervencionista contraria frontalmente a tradicional e norteadora Doutrina Monroe, editada na primeira metade do séc.18, e sancionada pelo então presidente, James Monroe. Alegam os americanos do norte, que as espionagens são para conter os ataques de grupos terroristas, todavia há controvérsias, pois nessa esteira de justificativas, é provável que, escarafunchem negociações comerciais, e/ou estratégicas no setor energético( por exemplo o pré sal) e geopolítico. Não cabem bravatas. Recomendar-se-ia o exercício de uma eficaz diplomacia. Pressionar o governo "yankee", junto aos organismos internacionais, tais como a ONU –Organização das Nações Unidas, OEA - Organização dos Estados Americanos(com sede na Costa Rica) Tribunal de Haia, Organização Mundial do Comércio e outros. Os Estados Unidos pensam e agem diametralmente contrário ao modus vivendi" da China, que não possui a prática expansionista tradicional, e que convive com a universalidade cultural. Exceto, a sua intransigência inaceitável em manter o Tibet sob o domínio dela.