Narrar, contar historia, relatar fatos ou quaisquer outros arquétipos na linguagem escrita, pode carregar estereótipos ou não. A narrativa por si só no jornalístico está eivada de fóveas humanas, como um zoom típico, cujo o pertencimento bate nas franjas do jornalismo do espetáculo, livro escrito pelo francês Guy Debord, no livro La société du spetacle. A notícia é um direito da sociedade. O dever da informação é um postulado inaugurado pelo iluminismo. Tomar conhecimento do fato, interpretando-o, é tarefa da inteligência, o complemento é dar profundidade a mensagem, como disse o escritor porugues Fernando Pessoa. Caso contrário, pouco se apreendeu. Esse gentleman agreement, é algo genuinamente pessoal. É a tratativa da honestidade de quem informa para o público, consigo mesmo. Como se fosse um juramento implacável. Não é uma práxis muito usual, pois o vil metal, muitas das vezes interfere perversamente, nas relações empregado e empregador, a criatividade é castrada. Nas noites cariocas vividas, certa madrugada no Largo do Machado, próximo ao Lamas, o jornaleiro gritava assim: cachorro faz mal a moça ! Todos acorreram na compra do jornal, para saberem, da informação bizarra na primeira página daquele jornal carioca. Ao lerem,os curiosos ficaram decepcionados, pois era um cachorro quente ou o neologismo: hot dog, que fez mal a moça. Nada mais.