Esse prêmio existe há mais de um século. Quem o conquista
recebe 1,2 milhão de dólares, da coroa norueguesa,
e por aqui nós do continente americano do sul
colecionamos meia dúzia de prêmios Nobel, e o Brasil, “neca-de-pitibiriba”. Há algo de “podre no reino da Noruega”
parafraseando W. Shakespeare, mesmo
sendo como referência a Dinamarca. São todos vikings. As instituições como os congressos de parlamentares, reitores de universidades, cortes internacionais e
outras entidades, estão autorizadas a indicarem personalidades para concorrerem as
diversas premiações, física, química, literatura e o disputado premio Nobel da
Paz. O líder pacifista Mahatma Ghandi foi
indicado por cinco vezes seguidas, até ser assassinado. A Academia não aprovou o nome do indiano. O
poeta Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado, Jorge de Lima, Carlos Chagas,
Adolfo Lutz e outros brasileiros foram cogitados,
mas por alguma razão, não lograram êxito.
Drummond é um caso isolado, pois não autorizou o seu tradutor sueco, a submeter a obra dele ao julgamento, igual tratamento foi dado a Academia Brasileira de Letras. O baiano Jorge
Amado, suspeita que o veto se efetivou por conta dele ser do partido comunista,
conforme a narrativa no seu livro – Navegação
de Cabotagem – enfim, há uma nuvem cinzenta e densa nas negativas supracitadas. Um exemplo surreal, foi a teoria da relatividade, descoberta revolucionária de
Albert Einstein, que obteve a mesma resposta da comissão julgadora do Nobel, ou seja, não. Einstein era judeu. A (im)parcialidade entre os luminares, que ungem os premiados, é de difícil compreensão.