18 de dezembro de 2022

Nélida Piñon a escritora

Nelida Piñon, de ascendência galega(espanhola), carioca de   Vila Isabel, nascida em 1937  e morreu em Lisboa, em 17 do mês e ano, ambos correntes. Tinha se mudado recentemente para Portugal. Seus livros foram  traduzidos  em trinta países. Essa vastíssima obra literária a gabaritava ser merecedora do Premio Nobel de literatura. Durante a ditadura militar lutou contra a censura.  Dizia ser a civilização, o mais importante e único baluarte da humanidade, e a cultura era o cimento da referida civilização. Em 100 anos foi a primeira Presidente da vetusta Academia Brasileira de Letras, ou casa de Machado de Assis. O estilo literário da escritora é plural, iniciando-se pela  crônica, romance, ficção, memória percorrendo a  história e outros temas relevantes. Eis alguns livros de Nélida Piñon: A república dos sonhos, Aprendiz de Homero, Coração andarilho e tantos outros! Mais uma constelação a iluminar as noites,  somando com   Orion...

 

2 de dezembro de 2022

Aniversário

 

 

Comemorar, o radical remete ao exercício da mnemômica, vincula-se a memória, para não cair no esquecimento, preservar a lembrança, feito o túmulo do Soldado Desconhecido, simbolizando àqueles heróis anônimos mortos,  defensores  da democracia contra o nazifascismo, durante a Segunda Guerra Mundial, sob o comando do sanguinário  Hitler, que estupidamente ou por falta de conhecimento,  possuem seguidores na atualidade. Datas variegadas  são relembradas, contudo faltam reflexões sobre a simbologia do fato histórico. Tal qual, o aniversário de cada um de nós. É necessário se fazer um inventário, catarse ou outra atividade, em direção a autocrítica transformadora de procedimentos,hábitos e costumes defasados. Há tempos ouvi um adágio assim: o dinossauro não se adaptou ao Dilúvio e morreu. Pode ser a vida de cada um, de per si. As novidades comportamentais   são apresentadas a todos os  instantes. Quer pela revolução da cibernética, modismos, misticismo, marcos regulatórios, novas filosofias e tantas outras ferramentas metacognitivas. Hoje, é a data para se comemorar(ou não) quando nasci no Rio de Janeiro, no dia 02 de dezembro sob a égide da mística dos  astros, na casa  de sagitário. As vezes me sinto abduzido por Kant ou pelo escritor contemporâneo  Yuval Harari. Ainda estou a conviver com a minha   catarse ... se faz mister.

16 de novembro de 2022

Brasil generoso

 

 Vir debaixo de vara, significa vir sob a chibata da tortura. Os donos dos escravos assim procediam, quando a força de trabalho,   cometia  algum delito. É assim a humanidade. Mesmo tendo lido Leo Huberman,  no livro  História da riqueza do homem, poder-se-á compreender feito a claridade solar, a origem da riqueza. Feito o racismo e/ou a injúria ou ofensa racial, é algo cujo o pertencimento, se encontra instalado no imaginário popular, quer do agressor, quer  da vítima. O abolicionista pernambucano Joaquim Nabuco (1849/1910), vaticinou:  pior do que a escravatura, é a herança da mesma. Três são os tipos de  racismo:  estrutural, individual e o  institucional.  Os brancos supremacistas estão representados pelos seus ascendentes, os quais não respeitam por exemplo, as cotas étnicas. Não existem   diplomatas pardos, indígenas ou afrodescendentes  (exceção o para o   diplomata negro Raymundo Souza Dantas 1923/2002), médicos e outros, são pouquíssimos  elevados às condições  dos  níveis superiores. Os nordestinos, esses bravos brasileiros, vira e mexe são segregados, imputando-lhes uma injusta  subcondição social, com ofensas  absurdas, acusando-os de  incapacidades cognitivas. Esse é o Brasil, colonizado pelos lusitanos, como classe dominante, e outros sucessores dos olhos azuis, vindos pela dor da fome,  das terras frias europeias. Todavia  a maior riqueza étnica, é a miscigenação produzida em grande parte  pelos índios e africanos. O Brasil é acolhedor de refugiados vindos das mais distantes terras.  Esse é o Brasil generoso de Jorge Amado, Manuel  Bandeira, Lima Barreto e tantos outros...

12 de novembro de 2022

Rolando Boldrin

 

 

Registrar na memória,  e depois    transliterar  em narrativas, tendo como foco,  personagens  com passagens virtuosas, por períodos representativos através das diversas atividades exercidas, poderá  ser uma tarefa por demais complexa. Posso citar como exemplo,  alguns desses ícones com larga  sabedoria, na certeza(além da morte),de existirem muitas outras estrelas, no universo do conhecimento  mais percucientes. Cito por enquanto Câmara Cascudo, Patativa do Assaré, Bach e Rolando Boldrin. Esse último foi visto no zênite, ponto mais elevado, é o auge do espaço sideral. Zênite se origina do árabe, podendo significar acima da cabeça. Ele foi ficcionalmente  avistado por uma nave transespacial, tendo acenado para o seu condutor. Há algum tempo, tive uma rara oportunidade de lhe falar, enquanto  Secretário da Cultura do município infra citado, tentei contratar Rolando Boldrim  para apresentar um dos festivais de Sanfona e Viola em São Pedro do Itabapoana, na ex-sede do município de  Mimoso do Sul(ES), tomado pelas armas, em 2 de novembro de  1930, início de ditadura Vargas.Na conversa com Rolando Boldrim, informei tendo trabalhado longos anos  com escritor e ex-senador Artur da Távola. Imediatamente, Rolando disse-me que o escritor acima citado, havia escrito duas crônicas sobre o mesmo. E pediu-me para enviar a última narrativa, a qual  não a possuía. E fiz-lhe com prazer e cordialidade. Infortunadamente não tive êxito em contratá-lo.  Rolando Boldrim foi um intelectual da cultura brasileira. Preservava a música nas suas mais recônditas raízes, divulgando-as nos vários programas na televisão e no rádio. Transcendia,indo até a poesia dos modernistas, como Vinicius de Moraes, Manuel Bandeira e Drummond. O mistério da morte   nos privou  dessa agradável convivência  com Rolando Boldrim. Foi um  brilhante astro, detentor  da mais refinada sabedoria do viés da música,   e da poética brasileira. Partiu Rolando Boldrim...



 

 

 

 

 

23 de outubro de 2022

O poeta

 

 

No passado bem remoto se acreditava na lenda, ser o poeta, um adivinho. Chamavam-no de vate, ou seja,  aquele com poder de predizer ou vaticinar. Por esses dias passados,  comemorou-se o dia da poesia. Aqui, arranhando as franjas da minha geração, abrem a minha memória,  Manuel Bandeira, com "Vou-me embora para Pasárgada, pois lá sou amigo do rei",  João  Cabral de Mello Neto, "Tecendo uma manhã", e o poetinha Vinicius de Moraes, no bar do Veloso, em Ipanema, no Rio de Janeiro, assim versou: "olha que coisa mais linda, mas cheia de graça, é ela a menina que vem e que passa, no doce balanço, caminho do mar...".  A poesia se conecta  em princípio com o romântico, com mensagens mais suaves, mas existem os poemas de protestos. Alguns musicados, como Bob Dylan ou Robert Allen  Zimmerman, de origem judaica, e  recentemente agraciado aos 80 anos,  com o premio Nobel de literatura, a Academia Real da Suécia baseou-se  na expressiva bagagem literária e musical  do compositor e cantor  ora citado. Outros vates, como Gonçalves Dias, na "canção do exílio, disse: minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá". E Olavo Bilac, em épocas pretéritas, foi considerado o Príncipe da poesia brasileira, lembrando: " Ora (direis) ouvir estrelas! Certo perdeste o senso".  A poesia, mais emocional,  segundo os especialistas das linguagens, elas são nascidas da inspiração. Quer da dor, quer do sofrimento. Como Augusto dos Anjos, grande poeta brasileiro e tantos outros. A poesia pode ser um dos perfumes da vida.

10 de outubro de 2022

O encontro com o DNA

 
Dizem que as pedras  se encontram.O poeta Vinicius de Moraes,  "afirmou ser a   vida,  a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida".  Eu, modesto feito o pequeno iri, declaro aos ventos, de todas as direções,  ter tido contato presencial com  o DNA do destino,assim espero. Pois, há mais martim-pescadores mergulhando,   trazendo mensagens cromáticas, do que  as peçonhentas cobras  à procura de pés descalços. Há interpretações de todos os matizes, contudo a mais incidente, indica a possibilidade de harmonia, por um original otimismo. Incrédulo ou não, há sinais luminosos e tão brilhantes, como diria um graduado árabe ao vaticinar: a guarda desse  segredo está  confiada Soraya Dibba,  a  mais sábias das videntes do  Marrocos,  e também   leal embaixadora  do Sheik  Elmadin Rayekh.  Os  súditos o saudavam o Sheik: Allah, badique, ya sidi (Deus o conduza, ó chefe). Essas conjecturas estão eivadas de misticismo, pois as conspirações são transcendentais. Inalcançáveis. Acredite ou não. Há fundamentos junguianos, quando se trata dos traços inconscientes à consciência. É sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de ar...ou o existencial está sempre presente, o atávico poderá estar no ar. Fatos anunciados ou segredados, por vezes carregam mensagens codificadas, algumas submersas,  na memória, e se alojam no "arquivo morto do esquecimento".  Algumas ilações  veem à baila. As coincidências ou matérias inusitadas, não devem ser escarafunchadas, pois seria como pesquisar chifres nas cabeças dos  equinos. Há situações inexplicáveis e intrincáveis,  as  quais os mais sábios evitam nominá-las, pois se assim procedessem, estariam  incorrendo numa gafe   monumental. Há nos céus,  indicativos ao se buscar  respostas, onde  elas não estão disponíveis. Navegar é preciso, viver não é preciso, de livre interpretação...

 
 
 
 
 
 
 
 

26 de setembro de 2022

Não saber, pode ser um caminho(ou não).

 

 A dúvida é uma disjuntiva. Segrega e perturba.  Elas são corrosivas, às vezes promovem tréguas. E revolta, retorna  e provoca incêndio.O que fazer? Nem sempre é possível se encontrar de imediato,  o  Fio de Ariadne. Coexistir com a dor da indecisão, é uma arte. Lancetar o tumor sem anestésico. A dúvida é um personagem (des)conhecido. O que fazer? Nem sempre é possível, coexistir com a dor da indecisão. Olvidar? Reviver outros momentos? ou repaginar o catálogo imaginário da memória? ou reeditar novas partituras? As mensagens dos outdoors estão presentes nas estradas e nos pensamentos. Os avisos gritam,  às vezes,  para ouvidos moucos, e/ou para leitores estrábicos. Nunca o momento  é propício. Quem sabe faz a hora? Ou a hora se faz para quem sabe? Transferem-se afetos e  decisões importantes. E por isso a dor não passa... a dor da gente não sai no jornal, frase do poeta modernista pernambucano Manuel Bandeira. O tempo e  espaço, ambos  ausentes. O dia está a  raiar. Sol inclemente começa a nascer. O dia se repete,  quase sempre. Carpe diem! Hoje se faz necessário, ser melhor do que ontem. Eia pois, a oportunidade do aprimoramento.  A (in)certeza acorda junto, ou pode ter sido vítima da  insônia(in)desejada. Raro é o sossego. Inesperadamente, o sonho desperta, ao  bater vigorosamente à porta: toc,toc,toc ! Dizendo   em alto e em    bom som: sou eu, disse a voz estranha:  Eros ! A  mitologia grega presente  desde  400 a.C. a permanecer no inconsciente coletivo. Prosseguiu então estrangeiro: sou Eros deus do Amor, filho de Afrodite e de Ares.  E  ordena   igual aos demais  deuses, sendo de praxe, e  em nome do dogma, só funciona como um  ser onipotente: deixe-me entrar, bradou Eros.  Então  lhe foi permitido adentrar, e a anfitriã  foi  flechada pelo Cupido.  Diz um ditado (in)confiável e  popular:   dia de muito, véspera de pouco ! Também dia,  de pouco, não se garante  véspera de muito. Há controvérsias. O amor, diz Beethoven, é parecido com as quatro notas metálicas, no introito da quinta sinfonia do compositor ora citado. A aparição do amor, é inesperada e invasiva.   

 

Árvores

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  •  Vivemos num país abaixo da linha do Equador, como os demais países latino-americanos, carecendo do desenvolvimento nos três setores da economia, a saber: primário (agricultura) secundário(industrialização) e terciário(prestação de serviços). Se faz necessário  um esforço hercúleo para não se vender commodities, e sim produtos beneficiados. Pois os países compradores dessas commodities(minério, petróleo,gado de corte, café e soja em grãos e outros)nos vendem auferindo largos lucros.  Os países industrializados, como a Alemanha destruidora da floresta negra dela, os Estados Unidos da América do Norte, dizimou  as tribos dos comanches,  apaches sioux e outros,    desmataram  as florestas nos território dela, em nome do progresso. Algumas dessas terras se transformaram em desertos. A Carta do Cacique Seattle, é atemporal,  onde hoje é o estado    de Washington,  cuja a origem genética, vem das  tribos Siquamish e Duwamish, esse documento é atemporal. As árvores são o pulmão do mundo.  A braúna ou baraúna  do tupi ymbyra una, é um arvoredo de madeira extremamente dura, cuja a existência  é acima de 100 anos. É uma árvore frondosa,  equivalendo-se no verão  a vários ares condicionados, promovendo a sombra  protetora das  plantações e criações. É necessário a sombra,  para aplacar o sol intenso dos trópicos, provocado pelas indústrias responsáveis pela   carbonização do oxigênio, e também perfuram a camada do   do ozônio responsável pela qualidade do ar o qual  respiramos.
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21 de agosto de 2022

Qual é o limite ?

 Eis a  frase aprendida desde sempre: foi a gota d'água ! para finalizar a sociedade, após uma severa discussão, sobre os planos da pequena, contudo,   promissora  pequena empresa. Na tábua rasa da emoção, não se sabe  qual a receita, para dilatar o prazo das   desuniões, numa amplitude de maior alcance.  No ar há diversas interpretações. Atalhos, projetos e tergiversações agrupam ao conjunto do encontro para   se evitar a ruptura. A trilogia vivenciada entre o imperador Júlio Cesar, General  Marco Antônio e Cleópatra, são episódios  da história, como paradigma para se compreender os inputs e outputs nos relacionamentos generalizados, sendo um dos mais importantes   ingredientes: o poder travestido na atualidade com várias indumentárias, sendo uma delas o poder agregado ao vil metal.  A boa escuta é um dos  instrumentos  mais usados pelos mais experimentados   terapeutas, nem sempre disponíveis entre  os interlocutores comuns, por não conhecerem as tratativas mais elementares nos procedimentos indicados na área dos  conflitos da existência  humana. No passado o mais  equilibrado  da família, funcionava como conselheiro para os filhos e netos, bem como o religioso, mais respeitado da comunidade.  Quando se esgotam os canais da gentil convivência, poucas saídas se apresentam. Essas idas e vindas, são como enroscar um parafuso por diversas vezes, até que o mesmo se desgasta e não mais anexam a peça pretendida. Desculpem-me o exemplo físico/mecânico, no trato do intrincado embate existencial. Disjungir poderá ser o caminho a ser percorrido, nada igual ao personagem do filme  Paris, Texas. Há nuvens no infinito,  prometendo  chuvas necessárias para as assepsias Elas produzem além da  fotossíntese,  elas  provocam limpezas. O limite é o estabelecido somente pelos protagonistas envolvidos




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9 de agosto de 2022

Elvis Aaron Presley (1935/1977)

 

 Ícone do Rock and Roll. Fez três  apresentações   no Canadá, em 1957. Tom Parker, o complicado empresário  de Elvis Presley, era holandês e imigrou ilegalmente para os Estados Unidos. Estava proibido em solicitar passaporte, e usava nome falso, correndo o risco de uma   deportação. Após a morte de Elvis Presley, ele agiu desonestamente, vendendo músicas do cantor.  Foi  processado pela Lisa Marie, filha de Elvis e Priscila. The Beatles nutria uma grande admiração pelo Rei do Rock and Roll. Elvis foi pessimamente mal gerenciado enquanto celebridade. Fez vários filmes, serviu o exército americano como animador das tropas, tendo  permanecido 18 meses numa base americana na Alemanha. Ele alcançou a patente de sargento. The Beatles encontraram com o Rei do Rock e tocaram I feel fine de Lennon e McCartney.

3 de agosto de 2022

A palavra

A palavra é o veículo da comunicação, dizem ser o mais perfeito   ou seja:  a fala, ou verbalização. Todavia carece de interpretação, dentro dos parâmetros, desde a entonação  (dos tons), ênfase, e o sentido ou a intenção ou não, incluindo o gestual. Os cipoais das  considerações tornam-se a fala carregada nas  direções,  quer do autor, quer do interlocutor. O psicanalista nas  várias intervenções através dos  depoimentos, tende a avaliar com a habilidade, ao  praticar escutas mais afinadas, promovendo  sentidos aos depoimentos, de quem o procurar profissionalmente. Se faz  necessário  saber o significado das palavras, quer para escrever, quer para se pronunciar.  Para se escrever numa prova do ENEM  o neologismo, ou palavras estrangeiras, devem-se colocar aspas, pois quem for corrigir, vai entender que a expressão está ressalvada. E assim caminha a humanidade literária.

 

24 de julho de 2022

Romanos, Genghis Khan, Tootsis, Hutus e outras vítimas do sistema...


Produzi uma simplória dissertação sobre o pão e o circo(panis et circenses em latim) cuja a estratégia foi utilizada pelos romanos, durante 500 anos dominando parte importante do  mundo. Nem tanto esse andamento foi registrado  nas conquistas  históricas  do mongol   Genghis Khan ou Temujim,  pois numa Assembleia entre diversas etnias,  foi ungido e declarado como Imperador Universal.  Esse  grande conquistador, chegou até  a Pérsia estendendo-se até a  Asia Central.  Genghis Khan  nasceu na   Mongólia, no ano 1162/1227. Em 1279 completou-se a conquista da China,Rússia e Ásia Central, além da Pérsia e Polônia,  norte da Índia.  A soberania mongol foi reconhecida pelo sudeste asiático, Coreia e Tibete. A práxis romana não foi usada pelos mongóis. Em suma, os mongóis construiram uma   efeméride  espetacular em termos de estratégia militar.   O circo ou as diversões competitivas conseguem inebriar o cidadão comum. Pois se trata de uma válvula de escape ou uma rota de fuga. Ora pois, são poucos riquíssimos e muitíssimos abaixo da linha da pobreza. Vide o continente africano. Verifique se possível a mortalidade infantil, por inanição no continente da mãe África.  Assustador é o descaso do G7, diante dessa tragédia. Mortes anunciadas, basta avaliar  uma breve série histórica da   estatística, e as mortes rides again. A África, foi e  é explorada pelos europeus. Vide o genocídio  de Ruanda, em 1994,  onde cerca de 800 mil, na maioria eram   tootsis,  foram assassinados, numa guerra de guerrilha entre os hutus e os tootsis, etnias rivais. Os Estados Unidos lavaram as mãos. A ONU e a Bélgica,  possuíam soldados na então Ruanda, contudo permaneceram neutros. A França foi acusada em ter ligação direta com o massacre, contudo negou. A carência na África   é tão profunda, pois não existem o pão e nem o circo institucionalizado. A humanidade é assim mesmo, ou seja desigual. As religiões na maioria das vezes funcionam como ópio, as vezes não. O sistema marxista não foi aprovado. Não vale a pena nova tentativa. Outros sanguinários como Stálin, Hitler, Papa Doc e outros atores, poderão ser ressuscitados. Ser competente,  essa é a receita, para o dirigente político, e não furtar o cofre público. Certa vez, o escritor mexicano Otavio Paz, premio Nobel de literatura arriscou: "se todos os presidentes ou mandatários fossem poetas, o mundo seria melhor". Pode ser...


 

 

 

 

 

 

 





18 de julho de 2022

A narrativa e o hiperealismo

 Narrar, contar historia,  relatar fatos ou quaisquer outros arquétipos na linguagem escrita, pode carregar estereótipos ou não. A narrativa por si só  no  jornalístico está eivada de fóveas humanas, como um zoom típico, cujo o pertencimento bate nas franjas do jornalismo do espetáculo, livro escrito pelo   francês   Guy Debord, no livro  La société du spetacle.  A notícia é um direito da sociedade. O dever da informação é um postulado inaugurado pelo iluminismo. Tomar conhecimento do fato,  interpretando-o,  é tarefa da  inteligência, o complemento é dar  profundidade a mensagem, como disse o escritor porugues Fernando Pessoa. Caso contrário, pouco se apreendeu. Esse gentleman agreement, é algo genuinamente pessoal. É a tratativa da honestidade de quem informa para o público,  consigo mesmo.  Como se fosse um juramento implacável. Não é uma práxis muito usual, pois o vil metal, muitas das vezes interfere perversamente, nas relações empregado e empregador, a criatividade é castrada.  Nas noites cariocas vividas, certa madrugada  no Largo do Machado, próximo ao Lamas, o  jornaleiro gritava assim: cachorro faz mal a moça ! Todos acorreram na compra do jornal, para saberem, da  informação bizarra na primeira página daquele jornal carioca. Ao lerem,os curiosos ficaram decepcionados, pois era um cachorro quente ou o neologismo:  hot dog, que fez mal a moça. Nada mais.
 
 

29 de maio de 2022

Bob Marley

 Bob Marley,   afrodescendente nascido na  Jamaica, explorado pelos ingleses com a mão de obra escrava, como o Brasil. Um cantor e compositor jamaicano, o qual fez muito sucesso, com um mix ou mistura de rock and roll e a marcação rítmica da percussão vinda da mãe África. Bob Marley morreu jovem, aos trinta e seis anos e gerou 11 filhos. Julian Marley, filho de Bob Marley se encaminha para ser o herdeiro desse ícone do reggae. Recentemente Julian Marley, se apresentou em Santa Catarina, Brazil.  O reggae é uma vertente musical, genuinamente afrodescendente,   a qual foi desenvolvida na Jamaica, país situado no Caribe. A terminologia raggae é o som da guitarra, o “re” seria o movimento musical para baixo feito pela guitarra. E o “gae” o movimento para cima, produzido ambos os sons,  pelas cordas da guitarra. Bob Marly aos 34 anos previu que morreria aos 36 anos de vida. E tal aconteceu.  Enquanto vivo, vendeu cerca de 20 milhões de discos. Bob Marley carregava uma inconfundível originalidade nas interpretações, para essa metodologia própria, criou-se o neologismo swing, quer dizer um jeito próprio de um arranjo musical. Mesmo atrasado, relembro aos admiradores do Bob Marley, ter sido o  dia 11 de maio próximo passado,  o Dia Nacional do Reggae no Brasil. Bob Marley se dizia vidente, e adepto do Rastafari, tendo citado nas letras das músicas, mensagens religiosas.  A música referencia é No woman, no cry.

 

11 de maio de 2022

A memória

Se eu falar sobre assuntos mais do day by day, estaria trilhando pelo caminho da mesmice? Ou o  escritor, narra  sobre a inspiração do dia, crepúsculo ou na boca escura da noite? Ou tudo aquilo chegando inesperadamente? Feito as notas iniciais da quinta sinfonia de BEETHOVEN, que desperta o primo mais  dorminhoco da família? Escrevinhar é uma tarefa cerebral de acordo ou não com a memória, essa caixinha  de surpresas. Quando ela falhar...adeus. Os exercícios para essa caixa registradora das notícias e ou fatos, são alguns. Desde a leitura, palavras cruzadas, aprender idiomas estrangeiros e outras atividades cerebrais, as quais são movimentos para ativar as lembranças, e reproduzi-las quando necessárias.  Disse o poeta que “recordar é viver, eu ontem sonhei com você”. Relembrar dos acontecimentos mais marcantes, nem sempre agrada aos mais exigentes, pois alguns afirmam, ser o saudosismo uma prática desnecessária, sem acrescentar nada substancialmente e relevante. O registro da história da humanidade não pertence a essa tese. Se não conhecer a história, estará obrigado a repeti-la. E caso isso vier a acontecer, será sempre uma farsa.   

 

17 de abril de 2022

Celebridades

 

Se a narrativa for sobre as pandemias, ou a guerra injusta  contra a  Ucrânia, patrocinada pela Rússia  ou as próximas eleições do Brasil ou da França, estarei trilhando  pela estrada da  mesmice.  Os romanos conquistaram o mundo por mais de mil anos. A estratégia para manter a estabilidade desse longo período de conquistas, os romanos desde o imperador Júlio Caio Cesar,  foram  doadores  ao povo, do  pão e do circo. Em Latim Panis et Circenses quer dizer  o  pão e o circo na chamada modernidade, o carnaval,  esporte em geral, destaque para o futebol, shows musicais, mídia cinematográfica e tantos outros circos existentes. O pão brasileiro é o arroz com feijão, e em outros países, são os alimentos tradicionais de cada um de per si. As competições é algo anômalo, pois essas disputas são renhidas e algumas   vezes usam substâncias químicas, para serem transformados em ricas celebridades, ao conquistarem o podium. Há uma sensação de que a felicidade está contida no bem material, com molduras de heroísmo, por terem conquistado uma medalha dourada.  São semideuses criados  pelos romanos após uma conquista territorial, e até hoje perduram o mesmo procedimento, copiados dos romanos. Esse pão e circo é uma mina inesgotável de euros e dólares !