12 de março de 2018

Teresa Fênix 43a.parte

Repetir  o filme -  Zorba o grego - no sofrido projetor,  soava-lhe como uma eclesia dos valores helenos, e se sentia  transportado  num processo esotérico, imagético até a terra de Zeus, das deusas Atenas e  Afrodite, a primeira da guerra, a outra do amor. O Capitão de longo curso, inúmeras vezes era convidado para frequentar cultos protestantes neopetencostais, e  por último passou a receber convites para cultos de matrizes africanas. Se sentia inclinado a conhecer  a mística oriunda da África. Contudo, não se sentia atraído na busca de um deus para  se religar, religião. A curiosidade era o som agudizado  da  percussão, produzida pelos atabaques, a coreografia das danças, cânticos e a ritualística, que somente conhecia de documentários e livros. O Comandante era possuidor de uma sólida convicção agnóstica. No pensamento dele, nenhuma doutrina,seita,Um eterno aprendiz. religião, sociedade secreta ou crença popular, carregada de misticismo ou não, o levaria a professar quaisquer uma delas. Era um livre pensador. E nada mais.