26 de maio de 2021

Desde Katmandu até Xique-Xique

 Observo atentamente as notícias gerais que me chegam vindas das mídias. Por dever de ofício, a mídia está comprometida universalmente a divulgar para a sociedade, as ocorrências  mais relevantes. Isto posto a população, poderá se informar, e tomar providências possíveis (quase nenhuma é provável). As notícias mais veiculadas, se  referem as violências. Quanto mais sangue, mais se vende desde os jornais,  até  os canais fechados e remunerados. Fora esse procedimento, restam-se os canais abertos televisivos, eles pregam as crenças da mística-religiosas, com intensa repetição na busca de novos adeptos, e das colaborações financeiras. Suspeita-se haver uma agressiva  mercantilização da fé. Nas cidades do interior, e nas metrópoles  existem   igrejas e/ou templos  de  crenças diversificadas, e a difusão delas, utilizam-se de   várias alternativas mercadológicas, tais como:  carros de som, sinos(com decibéis acima do permito legal) e sonorização exagerada nos templos de pregação, onde alguns deles) neopentecostais a  exercerem a prática bizarra do exorcismo. Eis a  realidade ora vivenciada parcialmente. O mundo com quase 8 bilhões de habitantes professam atividades do todos os matizes da mistificação. Cada comunidade mundial  sabe da sua própria verdade mística, desde  Katmandu, Lapônia,  Quênia indo  até Xique-Xique na Bahia, Brazil. É necessário refletir  e compreender  o pensamento do próximo, e a sua praxis, desde que  elas não firam os direitos mais elementares da cada  indivíduo. O autoritarismo está presente nos planos de conquista do  homem. É o genoma da ancestralidade. É quase impossível eliminá-lo. Todavia, aguardaremos as gerações vindouras. Eis uns  versos populares: atenção para a  estrofe e pro o refrão/ É preciso estar atento e forte/ Não temos tempo de temer a morte/ !