4 de maio de 2021

Dia da educacão

 Há um hábito milenar, em se comemorar  fatos, dados históricos e outros eventos. A prática da comemoração tem vê zero  na origem etimológica,  no sentido de que não se deve  perder a memória, ou seja, a perda da lembrança tem como leitmotiv  o esquecimento. Preservar o fato pela sua importância na historiografia.  Essa é razão, desde o Holocausto judaico até a sangrenta guerra do Paraguai com o Brasil, deve-se conhecer todas as tragédias da resistente  humanidade  Então essa narrativa momentânea  se pauta sobre a educação. Nada mais adequado do que saber a origem do verbete  educação. Para tal, tive a felicidade em adquirir o lendário  dicionário Latino-Português do filólogo e latinista F.R.dos Santos Saraiva, em 1993, quando residia no Rio de Janeiro. Mais conhecido entre os professores e/ou intelectuais, como Dicionário Saraiva. Em latim: Educatio é a  ação de criar,  nutrir, alimentar, naturalmente de conhecimento. O grande educador Anísio Teixeira,  cunhou a seguinte frase: sem educação, não há solução. E sabe-se que o mesmo somente inaugurava uma escola, quando a biblioteca dessa mesma unidade do aprendizado estivesse,  as prateleiras com os respectivos livros.  É um crime quem souber, não repassar o conhecimento. Vivemos abaixo da Linha do Equador. Só conquistamos seis  prêmios Nobel de literatura, na América do Sul,a saber: Gabriela Mistral, Pablo Neruda, Jorge Luis Borges, Gabriel Garcia Marques, Mario Vargas Lhosa,  Gabriel Angel Astúrias  e o mexicano Otavio Paz... De todas universidades no Brasil,  somente a USP, aparece nessa cenário do conhecimento mais apurado, ou mais específico. Somos treze milhões de analfabetos funcionais (àqueles que leem, mais não sabem interpretar) e o talvez um pouco mais de treze milhões, brasileiros e brasileiras em extrema miséria. Só vai mudar com uma educação iniciada desde o ensino fundamental, sem perder a sequência. Reciclagem do corpo docente, e o engajamento familiar. A economia deve   gerar emprego e renda, suficiente para a aquisição das ferramentas tecnológicas (computador, laptop e outros). Eis uma realidade nua e crua: o futuro do ensino será não-presencial. A universidade será um  laboratório de grande magnitude. Quem viver, verá !