Observo atentamente as notícias gerais que me chegam vindas das mídias. Por dever de ofício, a mídia está comprometida universalmente a divulgar para a sociedade, as ocorrências mais relevantes. Isto posto a população, poderá se informar, e tomar providências possíveis (quase nenhuma é provável). As notícias mais veiculadas, se referem as violências. Quanto mais sangue, mais se vende desde os jornais, até os canais fechados e remunerados. Fora esse procedimento, restam-se os canais abertos televisivos, eles pregam as crenças da mística-religiosas, com intensa repetição na busca de novos adeptos, e das colaborações financeiras. Suspeita-se haver uma agressiva mercantilização da fé. Nas cidades do interior, e nas metrópoles existem igrejas e/ou templos de crenças diversificadas, e a difusão delas, utilizam-se de várias alternativas mercadológicas, tais como: carros de som, sinos(com decibéis acima do permito legal) e sonorização exagerada nos templos de pregação, onde alguns deles) neopentecostais a exercerem a prática bizarra do exorcismo. Eis a realidade ora vivenciada parcialmente. O mundo com quase 8 bilhões de habitantes professam atividades do todos os matizes da mistificação. Cada comunidade mundial sabe da sua própria verdade mística, desde Katmandu, Lapônia, Quênia indo até Xique-Xique na Bahia, Brazil. É necessário refletir e compreender o pensamento do próximo, e a sua praxis, desde que elas não firam os direitos mais elementares da cada indivíduo. O autoritarismo está presente nos planos de conquista do homem. É o genoma da ancestralidade. É quase impossível eliminá-lo. Todavia, aguardaremos as gerações vindouras. Eis uns versos populares: atenção para a estrofe e pro o refrão/ É preciso estar atento e forte/ Não temos tempo de temer a morte/ !
26 de maio de 2021
Desde Katmandu até Xique-Xique
15 de maio de 2021
Diabos diários
As relações afetivas são as mais difíceis de serem administradas. Por se tratarem de seres humanos como protagonistas, e as respectivas complexidades. Há quem afirme, serem as amizades, mais duradouras, do que as uniões formais e/ou informais. Numa relação amorosa existem interesses iguais e outros diametralmente opostos, diferenciados ou até adversos. Na união dentro dos padrões mais comuns, quase sempre se leva para o centro das discussões, problemas, como por exemplo: os filhos vindos de outros casamentos, desajustes familiares, mística-religiosa e outras variáveis inesperadas. Devem ser tratados com equilíbrio emocional consistente(se possível). Às vezes a terapia psicanalítica pode ser indicada, com chance de êxito. É sempre bom lembrar, que as relações são por si só, invariavelmente invasivas. Não tem como demarcar as fronteiras nos territórios existenciais da afetividade. Os espaços vazios são ocupados sem cerimônia. O modelo da estrutura familiar tem a sua origem na classe dominante. O autoritarismo se repassa para o interior familiar, e esse modelo vem desde o genoma do maior conquistador do mundo, o mongol Genghis Khan (1162/1227) - fundador do I Reich(império) com suas largas invasões, passando pelo império dos Césares(27 a.C. 476 d.C.) - fundador do II Reich (II império) e desagua na tristeza traumática da Segunda Guerra Mundial(1937/1945). O III Reich foi tentado pelo líder sanguinário Hitler. Esperamos que tenha sido a última tentativa. Retornando ao foco principal, a mulher é considerada equivocadamente como se fosse uma propriedade do homem. Não existe uma defesa natural para mulher. Os feminicídios estão a acontecer, abaixo e acima da linha do Equador. As invasões entre os casais, em quaisquer temas, são tão naturais, quanto às ventanias vindas do sudoeste. Ou seja não tem como não se intrometer nos assuntos de cada um. É necessário eliminar os diabinhos diários, quantos precisos eles forem. A paciência é outro ingrediente a ser levado em conta. A paciência é irmã da suavidade, e uma das mães da sabedoria. É possível conviver a dois, todavia a renúncia deve ser discutida. Bater nas portas da incompreensão, não é uma boa ideia. É impossível conviver sem entrar na intimidade do outro(a). É só !
4 de maio de 2021
Dia da educacão
Há um hábito milenar, em se comemorar fatos, dados históricos e outros eventos. A prática da comemoração tem vê zero na origem etimológica, no sentido de que não se deve perder a memória, ou seja, a perda da lembrança tem como leitmotiv o esquecimento. Preservar o fato pela sua importância na historiografia. Essa é razão, desde o Holocausto judaico até a sangrenta guerra do Paraguai com o Brasil, deve-se conhecer todas as tragédias da resistente humanidade Então essa narrativa momentânea se pauta sobre a educação. Nada mais adequado do que saber a origem do verbete educação. Para tal, tive a felicidade em adquirir o lendário dicionário Latino-Português do filólogo e latinista F.R.dos Santos Saraiva, em 1993, quando residia no Rio de Janeiro. Mais conhecido entre os professores e/ou intelectuais, como Dicionário Saraiva. Em latim: Educatio é a ação de criar, nutrir, alimentar, naturalmente de conhecimento. O grande educador Anísio Teixeira, cunhou a seguinte frase: sem educação, não há solução. E sabe-se que o mesmo somente inaugurava uma escola, quando a biblioteca dessa mesma unidade do aprendizado estivesse, as prateleiras com os respectivos livros. É um crime quem souber, não repassar o conhecimento. Vivemos abaixo da Linha do Equador. Só conquistamos seis prêmios Nobel de literatura, na América do Sul,a saber: Gabriela Mistral, Pablo Neruda, Jorge Luis Borges, Gabriel Garcia Marques, Mario Vargas Lhosa, Gabriel Angel Astúrias e o mexicano Otavio Paz... De todas universidades no Brasil, somente a USP, aparece nessa cenário do conhecimento mais apurado, ou mais específico. Somos treze milhões de analfabetos funcionais (àqueles que leem, mais não sabem interpretar) e o talvez um pouco mais de treze milhões, brasileiros e brasileiras em extrema miséria. Só vai mudar com uma educação iniciada desde o ensino fundamental, sem perder a sequência. Reciclagem do corpo docente, e o engajamento familiar. A economia deve gerar emprego e renda, suficiente para a aquisição das ferramentas tecnológicas (computador, laptop e outros). Eis uma realidade nua e crua: o futuro do ensino será não-presencial. A universidade será um laboratório de grande magnitude. Quem viver, verá !