a exalarem perfumes, embriagando os
vates de plantão,
a esperar raios de luz, na
anunciação noturna, do resistente e implacável
crepúsculo.
E no despertar matinal, conectadas estão as aves,
a entoarem árias e sonatas,
cuja natureza detém a batuta imaginária.
E rememoro, que de ti nada sei...mesmo com poderosas fóveas, tu
camuflas o amor no único enclave, e
tu sabes, por segredar a sete chaves,
como sair desse "imbroglio, "
do labirinto, das paixões inesperadas,
pode ter sido, a
contrapartida das demandas infrutíferas,
gestadas em ambiente desfavorável, igual
a terra nua e desprotegida,
nascedouros das tiriricas, João Barandis e goiabeiras,
no trapézio circense, não há rede,
a corda permanece justo na beira.
O tempo se esvai, em profusão hemorrágica,
o espaço ausente, ora pois,
"navegar é preciso, viver não é preciso",
Fernando Pessoa gravou,
no desenho rupestre e siderúrgico, a suavidade das letras dele.
O retorno não se dará,
tal qual o dia se esmaecendo, jamais igual,
contudo, uma boa escuta poder-se-á ouvir, o
reverberar mavioso das avezitas.