18 de maio de 2013

Transpiração



O mundo é mágico, feérico. E a cada dia se torna mais pequeno, para uma, ainda, minoria, através da ciência da cibernética...todavia na África poucos tem água potável e energia, ou aqui, nesse Brasil continental, o saneamento básico(água e esgoto) está ausente em quarenta por cento na população brasileira. São muitos os brasis, e certa vez o renomado economista Edmar Bacha, o chamou o Brasil de “belindia”, pois uma metade se localizava na Bélgica, representada por parte do sudeste/sul e centro oeste, e a India, simbolizada por grande parte pelo norte/nordeste. Isso me faz relembrar, as palavras do Antonio, ferroviário politizado e assíduo nas assembléias do seu combativo sindicato, que certa vez assim vaticinou: ...” tenho pouca leitura, mas acredito, que só a educação tira o povo do buraco ”. Simplória afirmativa, e plena de sabedoria. O aprendizado é a mola mestra de um país, e para confirmar, eis o aforisma de um outro herói brasileiro, o escritor Monteiro Lobato: “ Um país se faz com homens e livros ”. O viés educacional não é valorizado como se devia, pois o ensino básico, deveria ser seriamente encarado, e sob a égide do governo federal, como um objetivo permanente no aprendizado. Instalar uma política pública educacional inamovível no seu conceito, podendo sofrer ajustes quando necessários, desde que não se desviasse o núcleo do seu foco. Esses pressupostos acima citados, pertencem ao ex-Reitor da UNB, e insígne senador Cristovão Buarque, do alto da sua autoridade didático-pedagógica. Mas enquanto esse sonho não se materializa, é mister, “fazer de uma laranja, uma laranjada”, isso significa que cabe ao educador, em primeiro lugar, abraçar a tese do filósofo francês – Henri Wallon – ao defender que “ a emoção gera a afetividade, a qual é coadjuvante no desenvolvimento da inteligencia infantil”. No mais, é apreender e estender todas as teses disponíveis nas pesquisas psico-didático-pedagógico, desde Jean Piaget, Vigotsky, Wallon e outros, na busca do aprimoramento da ensinagem, em resumo: muita transpiração e inspiração.

9 de maio de 2013

Botafogo Futebol e Regatas



Futebol também é cultura? Claro que é. Recentemente, o técnico Joel Santana, por sinal, nascido entre Muqui e Cachoeiro do Itapemirim, recebeu do ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vilaça todas as homenagens da fechada, da vetusta Academia, conhecida com a casa de Machado de Assis, o grande escritor brasileiro. O futebol tem as suas raízes no Reino Unido, melhor dizendo na Inglaterra, contudo conquistou a sua maioridade no Brasil e em outros países latino-americanos. E o Brasil enquanto penta-campeão do mundo, é possuidor de legitimidade diante desse esporte tão popular em todo o mundo. E para ratificar, o discreto Botafogo de Futebol e Regatas, time de João Saldanha, Garrincha, Nilton Santos, Zagalo, Amarildo, e tantos outros craques. E o Glorioso, após uma meritória campanha, com onze vitórias, inclusive vencendo os três grandes times cariocas – Flamengo, Vasco e Fluminense – sagra-se campeão carioca de 2013, tendo à frente, o técnico Osvaldo Marques, e uma equipe irrepreensível, como Seedorf, esse elegante afro-holandes, que dentro do campo, se comporta como um técnico e líder, orientando o time. Seedorf foi uma aquisição acertada, também pudera, ele jogou no Ajax, Real Madrid e Milan, que o convidou recentemente, para ser o seu técnico. No jogo decisivo de domingo passado (05.05.2013), perdeu o penalty contra o Fluminense, mas isso não o diminuiu, em nada sequer. Rafael Marques num cruzado certeiro, compensou esse deslize, e colocou a bola nas redes do Tricolor. Foi criticado pela imprensa, pois estava sem fazer gols... aliás tal qual na vida, um individuo para ser reconhecido na sociedade, é preciso matar um leão por dia. Uma metáfora ainda na validade. O time jogou harmonicamente, até porque a estima dos jogadores está em alta, e isso dá-lhe a necessária segurança para enfrentar a peleja. Eis a escalação vitoriosa: Jefferson(goleiro), Lucas, Bolivar, Dória e Julio Cesar, Marcelo Mattos e Felipe Gabriel, Lodeiro, Seedorff e Rafael Marques. Parabéns aos botafoguenses e aos desportistas em geral. Salve o glorioso.