26 de março de 2012

Rio+20

Em 1992, o Brasil sediou a maior cúpula mundial sobre o meio ambiente. Daqui a dois meses  se inaugura, após 20 anos, da conhecida Eco-92, a Rio+20, patrocinado pela ONU, Organização das Nações Unidas. A finalidade é discutir e propor soluções diante das grandes chagas mundiais,  a saber: a erradicação da miséria,  a defesa do meio-ambiente,  segurança alimentar,  escassez da água, saude pública, e saneamento básico.  Esse debate se dará com oitenta chefes-de-estado,  120 delegações e ONGS.  Isso totaliza aproximadamente,  cerca de 50.000 visitantes,  na busca de despertar   uma cultura empresarial sustentável.  As pesquisas indicam que cada individuo produz em média  um quilo de lixo/dia . O lixo, incorporou uma nova nomenclatura, e se convencionou a chamá-lo de residuos sólidos . E a prática da separação e reciclagem desses resíduos, por aqui,  infelizmente é quase zero . Diante do fato,  eis um bom exemplo:/ Na Alemanha de Wolfgang Goëthe, se reaproveita quarenta por cento dos resíduos sólidos. E uma certa empresa germanica, registrou o espetacular movimento de 13,3 milhões de euros, reciclando resíduos . Esse é um bom filão de negócios ainda adormecido, e que a classe empresarial desconhece. É  também necessário que cada cidadão e cidadã, conscientes, não colabore com a poluição. As futuras gerações certamente agradecerão . Pense nisso !

19 de março de 2012

Desastres ecológicos.

Em novembro de 2011, houve um gravíssimo  derramamento de óleo na Bacia de Campos. Foram despejados em alto mar, cerca de dois mil barris de óleo. Esse acidente foi provocado pela americana Chevron, batizada anteriormente como: "Standart Oil of California", conhecida com uma das 7 irmãs -  as maiores   exploradoras -  de petróleo no mundo. Em 1938, descobriu a maior reserva de petróleo do mundo na Arabia Saudita. Mais à frente, fundiu-se com a  Texaco. É  considerada a maior pesquisadora em energia geotérmica do mundo. Um novo vazamento ocorreu, no dia quatro de março, do ano em curso. Há uma pergunta no ar : má fé ou incompetencia ? A empresa adiantou que foram somente cinco litros de óleo derramados. O contraponto,  veio através da  vistoria executada pela Marinha de Guerra, que calculou, cerca de 1 km, de óleo espalhados no oceano. Diante da gravidade, os diretores da empresa estão proibidos de deixarem o país.  Algumas ações  foram ajuizadas pelo poder público.   Os técnicos suspeitam que na exploração, se produziu uma pressão bem maior, do que a área poderia suportar. E eles não possuem tecnologia disponível, para conter vazamentos. As autoridades brasileiras, no primeiro acidente, deveriam ter procedido uma severa varredura na Chevron. Eis a praxis, há muito vigente nas hostes governamentais: depois da  porta arrombada, se providencia o cadeado !  E vai mais além: afirmaram os especialistas, que esse segundo vazamento, poderá ter sido uma conseqüência do primeiro, que não foi cimentado corretamente. Mais uma razão, para o governo federal se empenhar , que os royalties do petróleo, não podem ser repartidos igualmente aos estados. Pois, nos momentos dos acidentes, infelizmente, não acontecerá nenhuma solidariedade.  Os ônus dos desastres ecológicos, caberão tão somente, aos estados produtores de petróleo.




12 de março de 2012

Nepotismo à vista

Novamente o poder legislativo na berlinda.  Mais uma vez, a imprensa recentemente apurou, que cerca de treze  senadores, empregam parentes e, ou amigos nos seus gabinetes.  São  considerados funcionários-fantasmas, pois lá no Senado federal não aparecem para trabalhar. Curiosamente,  um deles estava se aprimorando, os seus saberes,  num curso de extensão na Espanha.  É o conhecido nepotismo, que em latim, nepotis, nepto significa, “sobrinho filho de sobrinho”.  E tem mais:  oito desses sanguessugas, estão sendo investigados, e outros já foram condenados pelos tribunais,  a devolverem verbas publicas, quando exerceram cargos públicos. Não há critérios por parte do poder público, quando preenche esses cargos de confiança. Infelizmente, isso ocorre nos três poderes, no  legislativo, judiciário e executivo. Numa democracia, ressalta-se  a importância da  liberdade de imprensa,  e a sua   responsabilidade, quando apura os fatos que envolvem os desvios das verbas publicas,  e a postura ética dos seus agentes.  É preciso que cada cidadão,  se organize nas suas associações de moradores,  entidades de classe, ou em outras  instancias legais,  para reivindicar uma melhor qualidade de vida,  e cobrar dos seus representantes a prestarem contas das suas atividades. Certamente, dias melhores virão...

8 de março de 2012

Mulher: todos os dias

As mulheres, congratulo-as, pelo dia de hoje e todos os demais. Pelo encontro das águas que provocam, e todas  desaguam nos sete mares. A água, irmanada à terra, é feminina.  Pela capacidade do milagre de dar a luz, e criar seus rebentos com o amor incomparável da mãe... e isso ocorre com todas as marias, de todos os continentes. Ser mulher, é armazenar a intensa energia do afeto, e  pois só ela ilumina os labirintos da vida, e decifra os enígmas  das paixões (in)contidas. A mulher é a caverna, a casa que acolhe o guerreiro exangue, é a rainha das anfitriãs. A casa é o colo materno. Ela proporciona o calor e a proteção nas intempéries. É o côncavo, vaticinando  o  convexo.  Michelangelo personificava a noite por meio de uma mulher ( Capela do túmulo dos Médicis, Florença). É a mãe, a terra que fertilizada pelo orvalho e pela chuva, lhe gera frutos.   Há uma tradição nômade a vigorar até aos nossos dias, assim: " é a única ponte segura e reconhecida para os seus descendentes". Na morte, o ser humano retorna segunda a lenda, à sua mãe. A lua é a contrapartida celeste da mãe terra . A mulher é par, o céu, a luz e a vida.

6 de março de 2012

As Malvinas


O arquipélago das Malvinas, para os argentinos e Falklands para os ingleses. Essas ilhas são reclamadas pela Argentina, por se considerar herdeira, das colônias da coroa espanhola. Estão localizadas na parte austral desse país. Há controvérsias.  A Inglaterra ocupa essas ilhas desde 1833. Num conflito armado em 1982,  a marinha inglesa derrotou as forças navais argentinas,  afundando o cruzador General Belgrano,  e o saldo foi de, 649 soldados argentinos mortos, contra 255 britanicos. Há quem afirme haver combustíveis fósseis,  leia-se petróleo na região . Os historiadores,  sempre afirmam que toda guerra tem motivações econômicas.  A presidente Cristina Kirchner,  do pais vizinho  insiste em invadir militarmente  essas ilhas. E tenta envolver os paises do Mercosul, em especial o Brasil. Há quem afirme, que o povo argentino somente se une, em função de atos viris de civismo. E por isso,   se provoca outro conflito.  Se tal intenção for verdadeira,  repetirá o fiasco , empreendido por um "alcoolizado"  general portenho,  que logo após o conflito bélico,  foi preso e condenado . É preciso bom senso,  nesses momentos delicados,  pois a guerra só produz  sofrimentos, e em seguida,  lágrimas em profusão.

5 de março de 2012

CINEMA PARADISO E JOSÉ MARIA DE OLIVEIRA


O cinema é um marco no processo de vida daqueles que vivenciaram Mimoso do Sul de 1953, data da inauguração do Cine Teatro São José, até ao final da década de 60, aproximadamente, quando se inicia a primeira diáspora. A maioria foi em direção ao Rio de Janeiro, depois alhures. A ausencia de perspectivas começa a cortar a própria carne. A cidade começa a perder os seus valores, incorporados em personagens  paradigmáticas, tal como José Maria de Oliveira entre outros, que em 1953 com uma visão de modernidade inaugura o Cine Teatro São José, tal qual o Cinema Paradiso, localizado numa pequena cidadezinha - Giancaldo - no interior da Itália, que foi tema de um belíssimo filme, dirigido por Giuseppe Tornatore. Tal fita conquistou o Oscar na categoria de melhor filme estrangeiro em 1989. José Maria é Giuseppe Tornatore, foi o diretor de um profícuo processo cultural, até quando pode resistir. Foi generoso e intrépido, sonhou e tornou realidade,  numa pequena cidade, um cinema e teatro para um povo, que pela proximidade, respirava os ares culturais bafejados pela então capital federal, Rio de Janeiro. Era  um momento impar, para  a região nesse período, uma respeitável produtora de café. Ele foi um  "apoena"  (em tupi-guarani, é aquele que enxerga ao longe )...Cultura não é saber quem foi Max Weber, ou Karl Marx ou qual a diferença entre josé germano e/ou gênero humano. Essa correlação é inócua. A sua Paris, poderá ser em São Pedro do Itabapoana, depende de você e das suas circunstâncias.  Isso não é uma apologia ao hermetismo, muito pelo contrário. De todas as definições sobre cultura, eis uma muito interessante : " ...é um conjunto de realidades regionais, que incorporadas, são importantes coadjuvantes na formatação da cidadania dos indivíduos. "  Ele sem saber vaticinou, pois estava ungido do  empreendedorismo em 1953. Participativo na atividade esportiva, entusiasta do esporte, destaque para o futebol.  Foi um abnegado desportista, e presidente do Independente Atlético Clube.  Ele ousou e chegou ao podium. A Rádio Nacional, era o must naqueles tempos, e única midia. Seus artistas eram a maximização do sucesso. A TV Tupi estava recém nascida em 1950. Em dado instante, resolveu contratar o mais famoso âncora dessa dessa emissora - Renato Murce - considerado hoje, legenda da radio-difusão brasileira. Para os mais jovens, mal comparando, o similar atual, talvez Pedro Bial, com severas restrições. Renato Murce, acumulava a função de apresentador e seu diretor. De eclética criatividade, o seu primeiro programa de calouros, era conhecido como "Papel Carbono ". A "entourage" desembarcou em Mimoso do Sul, para abrilhantar a inauguração do Cine e Teatro São José. E quem eram esses  ilustres artistas ? Um deles, talvez não soubesse, que carregava uma imensa  responsabilidade artística aos 16 anos de idade . Anos se passaram, e ele foi convidado, visitou a Rainha Elizabeth no Palácio Buckingham, e para a realeza compôs uma peça musical para violão e orquestra. Chamava-se Baden Powell de Aquino, violonista de sucesso internacional, que morou na França durante vários anos, tendo nascido na quase vizinha  Varre-e-Sai. Outra grande estrela de sucesso, foi a cantora Carminha Mascarenhas, junto com o ator Pato Preto da Rádio Tupi, e a intérprete Eliana, entre outros. José Maria foi para o zênite. Era riquíssimo de  filhos e de espírito, morreu pobre. Legou-nos bons exemplos, tendo sido coadjuvante na educação daqueles que respiraram cultura por ele veiculada. Sem medo de errar,  a fase de ouro de uma vida, é a infanto-juvenil. É nela que   mais se apreende. Foi-nos  proporcionado  desde a aventura-drama do inesquecível filme Ben-Hur,  até o espetacular suspense de Psicose. Dirigido pelo mestre Alfred Hitchcock, com  Anthony Perkins. Alguém disse: ..."quem não conhecer a sua história, estará obrigado a repetí-la, e se tal ocorrer será uma farsa "


4 de março de 2012

A queridinha ( segunda parte )

Eremildo, era o marido de Joana D'Arc. Não tinha profissão definida, e os familiares dela montaram-lhe uma quitanda, para ganhar o pão-de-cada-dia. O casal não pagava aluguel, pois morava de  favor na casa da sogra, num "puxadinho" construido pelos cunhados, que pela responsabilidade, conquistaram uma melhor posição na comunidade.  A quitanda não tinha horário para abrir. Eremildo assistia filmes até altas horas da madrugada. Gostava das películas picantes, melhor dizendo, eram fitas pornôs. Para acordar de manhã, era um suplicio. Alguns fregueses  reclamavam, pois abria o seu negócio muito tardiamente.  Eremildo começou a se interessar por Gracinha - babá da filha do seu  cunhado -   ela era graciosa e muito jovem. Começou a cortejá-la, contudo não recebia nenhuma contrapartida positiva, por parte dela. O assédio continuou, e por diversas  vezes abordou a jovem pájem. Certo dia, Eremildo encheu-se de coragem, e agarrou-lhe à força, tentando violentá-la.   Gracinha, desvencilhou-se do agressor, e em seguida denunciou-o junto a familia de Joana D'Arc. De nada adiantou.  A reclamação, foi considerada   uma denúncia vazia. Imediatamente "panos quentes"  foram colocados pela Eleutéria, e filhos. Estarrecidas, as noras assistiam a farsa.   A serviçal, foi estereotipada de mentirosa, oportunista e invejosa. E o prestigio dele  sequer foi arranhado,  por ter assediado uma menina de menor idade. E a vida transcorria sem intercorrencias, como se fosse um capitão-de-longo-curso, num mar de almirante. E para o coroamento desse união, a sua mulher engravida-se. Hosana, glória e júbilo. Todavia, ele não desistiu da prática  de seduzir. E numa tarde de um inverno rigoroso, na boca da noite, eis que  uma retardatária freguesa, foi em busca de  temperos básicos.  A cliente ao  entrar na birosca de Eremildo, num  ato repentino agarrou-a agressivamente. A vítima, se chamava Luanda, que lutou bravamente. Todavia,  não resistindo a  força dele,  foi  vencida   caindo por terra,  sem sentidos. Ele a possuiu sexualmente, se revelando um abjeto  necrófilo. O farsante foi  à rua e pediu por socorro, no qual  foi prontamente atendido. Moradores afluiram e aplicaram à vítima alcool canforado, friccionando-lhes os pulsos. O efeito foi imediato. Luanda recobrou os sentidos e foi-se embora.  Por se sentir envergonhada, e aviltada, resolveu guardar a sete chaves a ocorrencia. O tempo, relógio  implacável da vida, indicou que Luanda estava grávida. Não existia  exame de DNA na época. Luanda, reuniu suas forças e relatou tudo para Eleutéria, que  não acreditou na versão da mesma.  Igual  expediente  usado com a Gracinha.  Joana D'Arc vociferou, dizendo que existia uma perseguição ao marido dela.  E os irmãos apoiaram-na.  Mais uma vez, ele safou-se, e passou a se  sentir    acima do bem do mal. Um verdadeiro semi-deus  no Olimpo. E para atenuar a sua culpa, foi visitar um pastor, casado com uma das suas tias,  no interior de Goiás. Luanda não se conformava, com o descaramento dele e dos familiares da  Joana D'Arc. A filha de Luanda nasceu, num parto normal, sem nenhum problema. Resignada, aceitou a sua missão em silêncio, como se esperasse o veredicto de um impossível julgamento. Após tres anos, numa tarde madorrenta de domingo, a pequena Chora Morena, foi sacudida  inesperadamente pelas sirenes da  ambulância e da viatura da polícia, ambas vindas da cidade vizinha. Os moradores viram saindo  da casa de Eleutéria, numa maca, um corpo de homem, coberto por um lençol branco  e tisnado de sangue. E uma mulher de cor caucasiana, exangue e  cabisbaixa,e amparada por policiais, caminhava lentamente, em direção ao autómovel  dos gendarmes.  Era Maria do Carmo, uma das   noras de Eleutéria. Tendo sido abordada pelo garanhão, travou uma  ferrenha batalha física, e levou a melhor, ferindo-lhe de morte com uma faca de cozinha. Joana D'Arc a queridinha, desesperada avançava sobre Maria do Carmo, chamando-lhe de assassina. Maria do Carmo, foi absolvida pela unimidade dos jurados. Antes do julgamento, o marido dela pediu o divórcio. Maria do Carmo é zeladora numa escola de monges zen-budistas. A filha, cujo o nome é Esperança, vive com a avó materna.
" Qualquer semelhança , é mera coincidencia "
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A queridinha (primeira parte)

Joana D’Arc, assim se chamava a moçoila. Uma  das protagonista de uma dramaturgia de inspiração ítalo-tupiniquim, ocorrida há décadas, próximo a Açucena-Branca, uma pequena vila pertencente as alterosas mineiras, onde se registrava baixíssimas temperaturas. O local é conhecido pelo simplório topônimo de Chapéu de Palha. A grafia correta do seu nome, se baseia na leitura quase compulsória, nos antigos almanaques da Capivarol ou do fortificante Biotonico Fontoura. Essas publicações existiram há quase cinqüenta anos, e chegavam nos mais longínquos rincões desse Brasil continental. Era uma espécie de enciclopédia-guia, onde continham informações úteis a vida rural. Citava as fases da lua, para orientar algumas plantações, receitas fitoterápicas, dados biográficos de personagens históricos, anedotas e outras matérias. Numa casa modesta, morava Eleutéria, que durante a sua  gravidez,  leu no almanaque e admirou, ao saber da vida da heroina e santa,   Joana D’Arc(1412/1431). Após  dar a luz, e no ato do registro de nascimento da  filha,  levou pessoalmente o almanaque, para que o escrivão o copiasse “ipsis litteris”,  que passou a ser o  nome da menina recém-nascida. Joana D’Arc ao nascer, já tinha outros dois irmãos.  Eleutéria sempre foi  a maestrina desse pequeno clã familiar. O marido, era um homem pacato e passivamente aceitava as determinações autoritárias e dissimuladas da esposa. A matriarca, com sua mão-de-ferro,  fez ver a toda a familia, que a filha seria sempre a preferida  de todos.  Claro que houve um consenso geral. Há mães e ou  pais, que instrumentalizam os filhos em geral, para serem ou fazerem coisas que os mesmos  não lograram  êxitos, durante seus trajetos de vida. Talvez fosse, o caso de Eleutéria. Os desejos de Joana D'Arc, dentro das (im)possibilidades eram atendidos através da sua mãe, poderosa e protetora. Os irmãos tornaram-se adultos, e em seguida começaram a trabalhar nas lavouras existentes na região. Partes das remunerações de ambos, eram prazerosamente doadas a mãe, que se destinava as despesas pessoais da irmã. Ela tinha um comportamento de "riquinha", e as tarefas iniciadas, desde a lavagem de louças, até roupas para serem  passadas, jamais eram conclusas. Os irmãos se casaram. E Joana D’Arc se sentiu no desejo de imitá-los. Estava cansada da donzelice. No amor, é preciso alguma sagacidade na escolha , diziam os antigos. Poderá ser uma falácia, enquanto receita de felicidade. Ou não. Há controvérsias. Ela não  titubeou,  e "providenciou" um namorado. E o período de relacionamento  foi curto, e num pequeno lapso de tempo, contrairam-se núpcias. Eleutéria apoiou incondicionalmente a decisão do enlace. A situação financeira era precária, pois um dos seus irmãos, tinha se submetido a uma delicada operação intestinal, na qual dispendeu toda a  pequena economia familiar. A solução foi a de vender os  suínos, e caprinos e uma mula de trabalho. A casa foi pintada, meio que reformada, e fez-se a quermesse do enlace. O marido escolhido por  Joana D’Arc, revelou-se imediatamente avesso ao trabalho, e periculosamente um   sedutor de plantão. Pois, era dono do seu tempo, para arquitetar seus planos.
Continua na segunda Parte de "A queiridnha"