19 de março de 2012

Desastres ecológicos.

Em novembro de 2011, houve um gravíssimo  derramamento de óleo na Bacia de Campos. Foram despejados em alto mar, cerca de dois mil barris de óleo. Esse acidente foi provocado pela americana Chevron, batizada anteriormente como: "Standart Oil of California", conhecida com uma das 7 irmãs -  as maiores   exploradoras -  de petróleo no mundo. Em 1938, descobriu a maior reserva de petróleo do mundo na Arabia Saudita. Mais à frente, fundiu-se com a  Texaco. É  considerada a maior pesquisadora em energia geotérmica do mundo. Um novo vazamento ocorreu, no dia quatro de março, do ano em curso. Há uma pergunta no ar : má fé ou incompetencia ? A empresa adiantou que foram somente cinco litros de óleo derramados. O contraponto,  veio através da  vistoria executada pela Marinha de Guerra, que calculou, cerca de 1 km, de óleo espalhados no oceano. Diante da gravidade, os diretores da empresa estão proibidos de deixarem o país.  Algumas ações  foram ajuizadas pelo poder público.   Os técnicos suspeitam que na exploração, se produziu uma pressão bem maior, do que a área poderia suportar. E eles não possuem tecnologia disponível, para conter vazamentos. As autoridades brasileiras, no primeiro acidente, deveriam ter procedido uma severa varredura na Chevron. Eis a praxis, há muito vigente nas hostes governamentais: depois da  porta arrombada, se providencia o cadeado !  E vai mais além: afirmaram os especialistas, que esse segundo vazamento, poderá ter sido uma conseqüência do primeiro, que não foi cimentado corretamente. Mais uma razão, para o governo federal se empenhar , que os royalties do petróleo, não podem ser repartidos igualmente aos estados. Pois, nos momentos dos acidentes, infelizmente, não acontecerá nenhuma solidariedade.  Os ônus dos desastres ecológicos, caberão tão somente, aos estados produtores de petróleo.




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