19 de dezembro de 2019

Teresa Fenix 53a. parte

A mística é parte importante da humanidade, todos os continentes praticam misticismo, desde os primórdios da humanidade, como se aprende pelas ciências da  ontologia  e de outros registros, códices,  crenças, história oral, desenhos rupestres etc.Enfim, o homem é um ser conectado aos mistérios. No judaismo, a cabala está presente, com os enigmas pertinentes ao transcendental, nas igrejas neo-petencostais os exercícios do exorcismos, nos católicos o mistério da fé no sacramento da missa, e mais recentemente, os  carismáticos falando a  língua dos anjos, nas religiões de matrizes-africanas, são coloridas, e o sobrenatural é denso por demais. Na Grécia antiga o oráculo de Delfos  era o mais tradicional, onde se solicitava orientação espiritual. A Índia de Mahatma Ghandi, é pobre e originalmente  politeísta. O místico e o mítico estão conectados com a ancestralidade do homem, como afirmou o  sociólogo francês de origem judaica sefaradi Edgard Morin(1921). No homem há a imperiosa vontade em mitificar personalidades, como ser fã ou admirador de alguém, o qual julga ser melhor ou mais importante para si mesmo. Há quem afirme que os ídolos podem  ter os pés de barro. O comandante helênico  não se julgava um clone  de Ulisses herói de Homero, ou o próprio, muito pelo contrário, se sentia um eterno aprendiz do mundo e da vida. Contudo na contramão da filosofia, procurou o esotérico,  pois se sentia um quase seguidor do filósofo Baruk Spinoza.