30 de junho de 2021

Sem dinheiro no bolso, contudo, memória cheia...

 Num domingo de pleno verão, atravessou o  rio numa curva suave, deixando a correnteza levar aquele   corpo cansado do trabalho rural, marcado pelos sóis dos trópicos. Com parcos rendimentos, tocava a vida, ou a vida o tocava? Simples igual  ao  índio brasileiro da genética  kreen-akarore.  Banhava-se buscando um conforto para derrotar o calor de 42 graus, aproximadamente. Esse  brazilian man  possui  todas as características, cuja a referência é o tripé inicial da miscigenação brasileira, ou seja:   índio, europeu e o africano. Assim somos nós. Esses são os genomas preponderantes. E se não soubessem dessa origem nada mudaria na realidade do  brazilian people. Se faz necessário conhecer a história de cada aldeia  rural, urbana, indígena ou quilombola. Assim disse o escritor Pedro Nava, da Academia Brasileira de Letras:  Mas a  paixão cega nossos olhos, e a luz que a experiência nos dá, é a de uma lanterna de popa que ilumina para trás". Acrescentar quanto mais é saber mais, e  movimenta as faculdades mentais superiores. Mesmo chegando ou não,  a conclusões definitivas, as quais são dificílimas. O homem estava nu,  no  banho solitário no  rio  Jacutinga. Um homem do alto de um morrete gritou: Oi homem ! Preciso falar com você !  O banhista vestiu  a roupa e caminhou em direção ao desconhecido. Quando ouviu o forasteiro fazer-lhe uma bizarra  pergunta, assim: tem algum dinheiro para me emprestar ou para me dar?  O banhista bissexto adiantou-lhe: dinheiro eu não tenho, mas  na memória guardo  algumas histórias, e posso contá-las.