24 de abril de 2018

Numa quinta-feira outonal.

Manhã de outono, numa caminhada, chega  o cheiro das flores silvestres,  se despertando, quase frio e quase memória a registrar a flora pujante. Eis o legado  dos mais importantes, repassado ao homem (que faz a guerra e suja a floresta). Mas elevo o pensamento ao deparar-me com a flor do sugestivo fruta/pão, a baleeira copada é indicativa de boa terra, oitis semeados pelos pássaros, sapucaia, o impenetrável palmito iri,   jaqueira-cravo, bambu gigante e chinês, hibisco, candiúva, jenipapo, mangueira, frondosa sibipiruna, jambo vermelho, ingá, paineira, imbaúba, angico vermelho, pitangueira,pau-pereira, mamoeiro,cambotá, pupunha, jabuticabeira, cedrinho, amoreira,banana d'água, ipê amarelo,fedegoso, graviola, guanandi,chibatão, pingo de ouro,  jamelão,sapucaia,figo, laranja Bahia, mixirica, pinha,pau-brasil, coqueiro,abacate, cedrinho, lírio, mogno africano, guaraná(morrendo, não sabemos a motivação), pau d'alho, cabiúna, goiabeira, araça, castanheira, ficus,  eucalipto citriodora, laranja lima, limão galego e branco, palmito amargo, pupunha, açaí,  carrapeta e  taboa. Eis a natureza nua. E a  selva de pedra não fez falta. Bioma invejável  e apreciado por um olhar atencioso, com poderosas e imagéticas lentes. E  a conclusão do  entendimento,   o quanto se deve proteger e preservar a mãe terra. Incluindo as águas escassas e finitas, como fonte e aprendizado da vida.Os valores da convivência no campo, onde a florescência do bucólico, dá a sensação da alegria de viver, tão nítida como a claridade solar.É sempre bom lembrar, que o dia de amanhã, possa ser mais promissor do que o de  ontem.