A guerra !

 

O mais importante de uma guerra é impedir a eclosão da mesma, os agentes que impedem a   realização do conflito armado, esses são os verdadeiros vencedores. O país dominante  na guerra,  é o agente perdedor. Destruir para dominar. Isso é uma aberração humana. É a densa  deformação do genoma da parcela  daquele(s) comandante(s) da invasão na indefesa  Ucrânia. Os ucranianos praticam uma autentica resistência cívica, frente ao monstro opressor.  O mundo parece não ter apreendido com o horror do holocausto. A Rússia é um país admirável culturalmente, desde o ballet Bolshoi, música erudita com Tchaikovsky, a literatura de Tolstoi e tantas outras inúmeras inteligências, inclusive na política, como por exemplo  Mikail  Gorbachov. Esse homem levantou os tapetes da União Soviética e dos países do leste europeu, Romênia, Albânia,  Hungria, Eslováquia e outros.  O  lixo acumulado e camuflados tais como:  assassinatos, corrupção, torturas, estupros e toda a sorte  de atividades ilícitas e abjetas.  Vieram à tona.Acabou a União Soviética, em 1991. Antes do conflito com a Ucrânia, o ditador Putin, anexou à Rússia, a  Cechênia,  Geórgia, Crimeia e agora tenta na mão grande e  armada, conquistar  a Ucrânia. Talvez queira mostrar ao mundo que só existem três grandes países temidos por todos os demais, a saber: USA, Rússia e China.

Madre Teresa de Calcutá

 

A mulher é o cerne da vida, é o núcleo da tribo, ou de quaisquer outros sistemas de organização familiar ocidentalizada ou não.  Inúmeras são os paradigmas de mulheres. Faltam mulheres na atividade política, como na diplomacia e demais segmentos da sociedade. Vou lhes contar uma breve história,  a mim acontecida. Viajava de Caracas para o Rio. Sentei-me na poltrona do corredor, no início da aeronave. Vôo lotado. Ao meu lado uma mulher, de feições cansadas. Disse-me estar vindo de uma longa viagem de Calcutá. Ela evangélica, adiantou-me ser missionária sob a orientação da Madre Teresa. Esclareceu ser  na missão da Madre Teresa não existir então,  nenhuma discriminação para quem desejasse ajudar, ao sofrido povo indiano. Madre Teresa, adoeceu e morreu. A Rainha Elizabeth, assim que a Madre Teresa  precisou de cuidados médicos,  ofereceu-lhe  buscá-la com  um avião  equipado com UTI, Unidade de Tratamento Intensivo. Ela agradeceu, e disse a Rainha, que usaria os mesmos recursos disponibilizados aos indianos. Resumo da ópera: nenhum privilégio a ela, por ser a Madre Teresa.  

The Beatles's day !

• Ególatra eu? Jamais. Contudo posso expressar minhas preferências. Nem posso, pois são múltiplas... um quadro de cores variegadas...Como não apreciar Homero, Platão, Shakespeare, Bach, Cervantes, Dante, Michelangelo(per che non parla!), Pasteur, Yo Yo Ma, Celibidache, Dostoievski, Fleming, Van Gogh, Neruda, Hemingway, Gauguin, Borges, Yourcenar, Armstrong, Monk, Marsalis, Chopin, Spinoza, Pixinguinha, Hitchcok,  Adenauer, Goethe, Jobim,  Kant, Jung, Freud, Nise da Silveira, Beethoven, The Beatles e Something de George Harrison,   a lista de benfeitores da humanidade são tantos. Que bom, serem milhares. Não é possível listá-los. Sem contar os anônimos. Afirmam os mais experientes, quando  morre uma ancião na África, é uma biblioteca incendiada!  Penso ser mais confortável discorrer sobre as  criatividades da arte, do que quaisquer narrativas, onde tem o grito emudecido da morte, onde o dinheiro(esterco do diabo, se ele existir) faz o bicho homem assassinar o semelhante. Essa é a  conquista mercenária, como  todas as demais. Prefiro as pinturas, as músicas e as leituras produzidas por gente conectada com a sensibilidade. Recentemente li contos de Borges ouvindo Billie Holiday  cantando Blue Moon(1952), suave feito o cântico  de um passarinho, no crepúsculo vespertino  à procura do ninho. Depois apreciei lendo uma síntese  da ópera Turandot.  Posso rever Hitchcok através de  Psicose ou Cenas de um casamento de Bergman  e não  me sentir entediado, em repeti-los. Ou ouvir Tárrega, em Apocalipse Now com Brando.  O tempo se esvai feito o gás  de uma nuvem. Hoje foi o dia dos Beatles. Perdoem-me !  Encerro com Penny Lane. No fundo um trompete com variações musicais, ou não ?
  
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