Ouço, Steve Wonder cantor dos melhores, também por ser negro, possue swing dos mais refinados. Superstição ou Superstition é a música a me embalar a construir narrativas literárias. Steve Wonder nasceu na grande nação norte-americana, cego por uma negligência hospitalar. O Jazz enquanto arte da cultura musical,de genoma africano, por certo será a sucessora da música dita clássica e/ou erudita, essa previsão me foi revelada há mais de 10 anos, pelo inteligente musicista Artur da Távola, do alto da sensibilidade norteadora das ações intelectuais dele. O samba faz parte dessa miscigenação musical. É o mesmo genoma, mesmo é o caldo cultural. A arte da música, é um antídoto dos mais elementares para humanidade, sem desmerecer as demais artes, como o teatro, literatura, artes plásticas, pintura, a Sétima Arte(cinema) e demais outras. Pode ser assim. Para suportar a classe dominante, criadora da sociedade de consumo, a receita dos poderosos, ainda em voga, é "pannis et circenses", desde o tempo dos 12 Césares. Recordando o sambista mangueirense - Nelson Sargento - numa frase lapidar: "o samba agoniza, mas não morre". Aliás a cultura para sobreviver, independe do insensível poder público.
25 de setembro de 2021
O samba agoniza, mas não morre.
3 de setembro de 2021
A equação insolúvel.
O tempo não existe. Foi instituído pelo homem para organizar a sociedade. Essa assertiva é de Albert Einstein(1879/1955). A qual não foi desautorizada, pela comunidade científica. A todo momento dão-lhe razão, pelas equações por ele criadas, em relação ao espaço sideral e as complexidades inerentes ao mesmo. Depois de irem a lua, recentemente exploram o extenso e longínquo Marte. Recentemente a China aterrissou um poderoso drone, no planeta acima citado. Antes porém a NASA despachou um outro drone para o mesmo planeta. Parece haver uma disputa, contudo mitigada pela mídia, na conquista do espaço, tal corrida se dá entre a China e os EUA. Idêntica contenda aconteceu no passado, entre a então União Soviética e os EUA, na viagem à lua. Sem entrar no mérito das motivações justificadas pelos cientistas, ou dos governos de cada país interessado na conquista do espaço sideral, se faz constrangedor colocar em segundo plano, a miséria do mundo. Destaque para o pequeno e sofrido Haiti, os 65 milhões de refugiados africanos, pelas 13 ou mais, guerras de guerrilha na África (se puder assista o atemporal filme Hotel Ruanda), o holocausto nazista, Katyn e outros genocídios cometidos pelos sanguinários de plantão. E assim caminha a humanidade. Muitos dizem, ser a culpa (a velha culpa existencial) debitada ao "bicho homem". As religiões, seitas e outros, cada uma de per si, possuem justificativas próprias, e propagam serem verdadeiras as teses místicas defendidas pelas mesmas. Enfim, creio ser importante a pesquisa espacial, todavia como resolver essa equação da morte causada pela fome, doença e armas de fogo? Se faz necessário coexistir, com os genocídios, feminicídios e outros assassinatos, de cada dia ? Eis a questão. Oh aureas mediocritas !