29 de setembro de 2014

MacDonald



Há quem afirme ser o sistema  da escolha dos candidatos, ultrapassado. Essa questão remete as instâncias do primeiro andar, a saber a  ONU – Organização das Nações Unidas, e outros institutos internacionais. No Brasil do escritor Machado de Assis, há trinta e dois partidos, e um parlamento com quinhentos e treze  deputados e oitenta e um senadores, que compõem o Congresso Nacional, é a representação do povo. A ausência  do  legislativo, é a ditadura, quer seja civil, quer seja castrense. Alguns pesquisadores defendem  a tese  que a escolha de parlamentares, seja através do mérito. Com quais critérios, ainda não se sabe. Os partidos sabem da necessidade de uma reforma, mas faltam-lhe coragem cívica para dar partida a essa mudança estrutural. Por certo, essa modificação contrariará os prepostos dos "grotões" eleitorais,  sejam  urbanos ou periféricos, patrocinados pelo fisiologismo oficial. Enquanto os governos não investirem no aprendizado por vinte ou trint'anos ininterruptos, o Brasil continuará  exportando  soja em grão,  e comprando óleo, vendendo o minério de ferro, e pagando pelos manufaturados, por fim negociando carne in natura e consumindo "hamburguer" no MacDonald.