1 de julho de 2020

A saga da família Wojtyla no Espírito Santo, Brazil. 5

A pesquisa sobre a luta  do estrangeiro, vindo para  o Brasil, na condição de colono é por  demais difícil, pelas ausências de documentos disponibilizados nos museus e/ou centros históricos e culturais. Com relação a memória do período da escravidão, o ministro Rui Barbosa, determinou a incineração de toda a documentação oficial, esse fato notório,  por envergonhar o mundo, pois o Brasil foi um dos últimos países a abolir, o maior trauma história da terra brasilis.   O  Império disponibilizou aos imigrantes as  terras  não ocupadas ou devolutas, como incentivo a essa nova mão-de-obra.  Essa doação não aconteceu com os escravos, nem nenhuma outra medida carregada de humanismo, para os escravos  que ao conquistarem a liberdade.  O Império e nem a República Velha(1889/1930), implantou uma política pública para acolher os ex-escravos. Àqueles vindos do exterior  para substituírem a mão de obra escrava abolida,   foram melhor  recebidos pelo establishment da época.A  essa diáspora interna afro brasileira, acrescenta-se os refugiados da Guerra de Canudos (1896/1897) na Bahia, instalados no Rio de Janeiro, nos morros cariocas, dando origem as favelas, hoje contando com mais de dois milhões de habitantes aproximadamente. Essa sub-condição aumentou o preconceito  racial, e lançou os afrodescendentes aos subempregos e concomitantemente a repressão agiu perversamente sobre os libertados das torturas do senhor dos engenhos e os asseclas deles. A capoeira, virou luta de defesa pessoal dos ex-escravos perseguidos.