28 de fevereiro de 2010

Joaquim Nabuco e Joel Santana !

Vamos relacionar, unir as pontas, produzir uma mistura, uma amálgama entre um diplomata e líder abolicionista - Joaquim Nabuco e um campeoníssimo no futebol - o técnico Joel Santana - que é amado por muitos e injustamente criticado por outros.É domínio público,a dificuldade de se agradar gregos,troianos e baianos, em se tratando do futebol brasileiro,que pode ser considerado,como um esporte nacional ! A Seleção Canarin,fala mais alto quando desfia os campeonatos conquistados ! A Academia Brasileira de Letras,com sede no Rio de Janeiro, cidade-gêmea, de mimosa,salve Mimoso do Sul - sensível na questão histórica,está a comemorar,os cem anos de morte de um dos maiores líderes contra a escravidão no Brasil,o diplomata Joaquim Nabuco.Esse grande brasileiro abolicionista era pernambucano,da cidade de Récife,e ocupava a cadeira número vinte e sete da Casa de Machado de Assis,que é o fundador dessa Academia - tradicional e longeva instituição,guardiã da lingua brasileira.É um pequeno pedaço da história do Brasil-colonia,esse é,sem dúvida,o período mais vergonhoso da existencia do país!
A Academia Brasileira de Letras,dentro da programação em homenagem ao insígne lider abolicionista - Joaquim Nabuco - instituiu a comemorativa " Medalha dos Cem Anos de Joaquim Nabuco " e premiou com a mesma, algumas personalidades,dentre elas, o técnico de futebol Joel Santana, oriundo das terras dos indios puris, que pelos relevantes serviços prestados ao desporto. O vitorioso técnico Joel Santana retribuiu ao Presidente da Academia Brasileira de Letras,a camisa número seis do ex-craque alvi-negro - Nilton Santos - possuidor do simbolismo de ser reconhecido como a Enciclopédia do Futebol !
A Academia Brasileira de Letras, dá um passo firme em direção as culturas de massa, reverenciadas e sustentadas pelo povo brasileiro, não se ilhando na sua sabedoria e somente olhando para o seu próprio umbigo. É um justo motivo para saudar essa vetusta instituição, que elegeu para interagir, pessoas de pouca leitura formal, mas de um saber mágico, de um savoir-faire, que se tranformam em alegria e aplauso ! E para finalizar ,eis uma frase-pedagógica de Joaquim Nabuco, a qual, ainda cabe uma profunda reflexão : " NÃO BASTA ACABAR COM A ESCRAVIDÃO. É PRECISO DESTRUIR A SUA OBRA "