29 de agosto de 2018

Teresa Fênix 52a.Parte

A magia para os indivíduos cosmopolitas, acostumado a procedimentos lógicos, torna-se difícil (ou não), a compreensão de  métodos não conservadores de pensar ou de proceder . Se sabe que alguns segmentos,  acreditam numa forma  de "magia simbólica". É característico que "os sinais, símbolos, códices e palavras mágicas, podem exercer a partir deles,  os mesmos  efeitos que lhe é atribuído,   e a  força dos deuses, reconhece por si só,  essas  imagens e atua de forma correspondente(Harless,1858). Navegar na incerteza, ainda é uma alternativa provisória.O batráquio,  somente se exercita no salto constante,  pela imperiosa necessidade de se alimentar dos insetos incautos. O grego as vezes se sentia um sapo.  Era mister saber,  como mover as pedras no imaginário tabuleiro de  xadrez, ora  apresentado.  Buscou o negrume da antecâmara melancólica e mística, a  sala de não estar(as vezes) As convicções filosóficas nem sempre lhe faziam companhia irrestrita. Como  a fé dos monges,  muitas das vezes elas  escafedem-se.  "Por mares nunca dantes navegados" na poesia épica do vate lusitano Luiz Vaz de Camões, esse sentimento do desconhecido tomou-lhe conta, parecia-lhe estar atravessando uma situação inédita, absurda e com franjas de uma  dramaturgia angustiante.Na saída, algo inusitado aconteceu, pois Teresa Fênix, apareceu na sala do atendimento, e com voz fora do lugar, olhou seriamente para o grego, e nada disse. Era um olhar devorador. O grego não se abalou. E se recolheu no seu(dele) lar,doce lar...