24 de julho de 2022

Romanos, Genghis Khan, Tootsis, Hutus e outras vítimas do sistema...


Produzi uma simplória dissertação sobre o pão e o circo(panis et circenses em latim) cuja a estratégia foi utilizada pelos romanos, durante 500 anos dominando parte importante do  mundo. Nem tanto esse andamento foi registrado  nas conquistas  históricas  do mongol   Genghis Khan ou Temujim,  pois numa Assembleia entre diversas etnias,  foi ungido e declarado como Imperador Universal.  Esse  grande conquistador, chegou até  a Pérsia estendendo-se até a  Asia Central.  Genghis Khan  nasceu na   Mongólia, no ano 1162/1227. Em 1279 completou-se a conquista da China,Rússia e Ásia Central, além da Pérsia e Polônia,  norte da Índia.  A soberania mongol foi reconhecida pelo sudeste asiático, Coreia e Tibete. A práxis romana não foi usada pelos mongóis. Em suma, os mongóis construiram uma   efeméride  espetacular em termos de estratégia militar.   O circo ou as diversões competitivas conseguem inebriar o cidadão comum. Pois se trata de uma válvula de escape ou uma rota de fuga. Ora pois, são poucos riquíssimos e muitíssimos abaixo da linha da pobreza. Vide o continente africano. Verifique se possível a mortalidade infantil, por inanição no continente da mãe África.  Assustador é o descaso do G7, diante dessa tragédia. Mortes anunciadas, basta avaliar  uma breve série histórica da   estatística, e as mortes rides again. A África, foi e  é explorada pelos europeus. Vide o genocídio  de Ruanda, em 1994,  onde cerca de 800 mil, na maioria eram   tootsis,  foram assassinados, numa guerra de guerrilha entre os hutus e os tootsis, etnias rivais. Os Estados Unidos lavaram as mãos. A ONU e a Bélgica,  possuíam soldados na então Ruanda, contudo permaneceram neutros. A França foi acusada em ter ligação direta com o massacre, contudo negou. A carência na África   é tão profunda, pois não existem o pão e nem o circo institucionalizado. A humanidade é assim mesmo, ou seja desigual. As religiões na maioria das vezes funcionam como ópio, as vezes não. O sistema marxista não foi aprovado. Não vale a pena nova tentativa. Outros sanguinários como Stálin, Hitler, Papa Doc e outros atores, poderão ser ressuscitados. Ser competente,  essa é a receita, para o dirigente político, e não furtar o cofre público. Certa vez, o escritor mexicano Otavio Paz, premio Nobel de literatura arriscou: "se todos os presidentes ou mandatários fossem poetas, o mundo seria melhor". Pode ser...


 

 

 

 

 

 

 





18 de julho de 2022

A narrativa e o hiperealismo

 Narrar, contar historia,  relatar fatos ou quaisquer outros arquétipos na linguagem escrita, pode carregar estereótipos ou não. A narrativa por si só  no  jornalístico está eivada de fóveas humanas, como um zoom típico, cujo o pertencimento bate nas franjas do jornalismo do espetáculo, livro escrito pelo   francês   Guy Debord, no livro  La société du spetacle.  A notícia é um direito da sociedade. O dever da informação é um postulado inaugurado pelo iluminismo. Tomar conhecimento do fato,  interpretando-o,  é tarefa da  inteligência, o complemento é dar  profundidade a mensagem, como disse o escritor porugues Fernando Pessoa. Caso contrário, pouco se apreendeu. Esse gentleman agreement, é algo genuinamente pessoal. É a tratativa da honestidade de quem informa para o público,  consigo mesmo.  Como se fosse um juramento implacável. Não é uma práxis muito usual, pois o vil metal, muitas das vezes interfere perversamente, nas relações empregado e empregador, a criatividade é castrada.  Nas noites cariocas vividas, certa madrugada  no Largo do Machado, próximo ao Lamas, o  jornaleiro gritava assim: cachorro faz mal a moça ! Todos acorreram na compra do jornal, para saberem, da  informação bizarra na primeira página daquele jornal carioca. Ao lerem,os curiosos ficaram decepcionados, pois era um cachorro quente ou o neologismo:  hot dog, que fez mal a moça. Nada mais.