28 de outubro de 2021

Nós somos o que somos !

O Brasil, no início da sua descoberta em 1500 veio  primeiro o português dando início ao  processo de miscigenação do povo brasileiro entre o índio, lusitano e o escravo vindo d’África. As demais imigrações se deram a partir de 1808. Há fortes suspeitas que o império português na época, desejasse implantar  absurdamente o  “branqueamento” do povo brasileiro. É provável ser esse racismo estrutural, venha desde esses tempos imperiais, ou seja, a ideia ignorante e bizarra da classe dominante, na qual  a melanina  comprometia, por   ser povo brasileiro com raízes  indígena e africana. Os Orleans e Bragança, Bourbon entre outros,  desejavam que fôssemos   de olhos azuis e narizes delicados.  Tal como os ascendentes dos bárbaros huguenotes, francos, gauleses, godos, visigodos e o caucasianos dentre muitos, que em parte destruíram  o império romano, avançado na época. Se citam Nero como incendiário,  a contrapartida foi o  genocida  Hitler.  Nós somos o que somos. O resto é conversa fiada ou nhém, nhém, nhém. Esses estrangeiros vieram em parte para substituir a mão de obra escrava prestes a ser anistiada da tortura do coronel cuja patente foi comprada. Foram  libertados os escravos  africanos, contudo sem nenhuma política pública estabelecida, para acolher esse imenso contingente de desempregados, agravando comperseguição  pela polícia do establishment de então.   Esses estrangeiros se incorporaram ao brazilian way of life, todavia uma parcela carrega a segregação da gênese dos boers, ingleses, alemães entre tantos.  Esses europeus (parte) exploraram a África até a última gota de sangue daquele povo irmão e continental.  E assim caminha a humanidade.