8 de março de 2012

Mulher: todos os dias

As mulheres, congratulo-as, pelo dia de hoje e todos os demais. Pelo encontro das águas que provocam, e todas  desaguam nos sete mares. A água, irmanada à terra, é feminina.  Pela capacidade do milagre de dar a luz, e criar seus rebentos com o amor incomparável da mãe... e isso ocorre com todas as marias, de todos os continentes. Ser mulher, é armazenar a intensa energia do afeto, e  pois só ela ilumina os labirintos da vida, e decifra os enígmas  das paixões (in)contidas. A mulher é a caverna, a casa que acolhe o guerreiro exangue, é a rainha das anfitriãs. A casa é o colo materno. Ela proporciona o calor e a proteção nas intempéries. É o côncavo, vaticinando  o  convexo.  Michelangelo personificava a noite por meio de uma mulher ( Capela do túmulo dos Médicis, Florença). É a mãe, a terra que fertilizada pelo orvalho e pela chuva, lhe gera frutos.   Há uma tradição nômade a vigorar até aos nossos dias, assim: " é a única ponte segura e reconhecida para os seus descendentes". Na morte, o ser humano retorna segunda a lenda, à sua mãe. A lua é a contrapartida celeste da mãe terra . A mulher é par, o céu, a luz e a vida.

Um comentário:

  1. Concordo: as mães são nossos abrigos mais seguros. Não há lugar como o colo de uma delas para nos livrarmos de tristezas e outras bobagens. Bela postagem!

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