Dizem que as pedras se encontram.O poeta Vinicius de
Moraes, "afirmou ser a vida, a arte do encontro, embora haja tanto
desencontro pela vida". Eu, modesto feito o pequeno iri,
declaro aos ventos, de todas as direções, ter tido contato presencial com o DNA do destino,assim espero. Pois, há mais martim-pescadores mergulhando, trazendo mensagens cromáticas, do que as peçonhentas cobras à procura de pés descalços. Há interpretações de todos os matizes, contudo a mais incidente, indica a possibilidade de harmonia, por um original otimismo. Incrédulo ou não, há sinais luminosos e tão brilhantes, como diria um graduado árabe ao vaticinar: a guarda desse segredo está confiada Soraya Dibba, a mais sábias das videntes do Marrocos, e também leal embaixadora do Sheik Elmadin Rayekh. Os súditos o saudavam o Sheik: Allah, badique, ya sidi (Deus o conduza, ó chefe). Essas conjecturas estão eivadas de misticismo, pois as conspirações são transcendentais. Inalcançáveis. Acredite ou não. Há fundamentos junguianos, quando se trata dos traços inconscientes à consciência. É sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de ar...ou o existencial está sempre presente, o atávico poderá estar no ar. Fatos anunciados ou segredados, por vezes carregam mensagens codificadas, algumas submersas, na memória, e se alojam no "arquivo morto do esquecimento". Algumas ilações veem à baila. As coincidências ou matérias inusitadas, não devem ser escarafunchadas, pois seria como pesquisar chifres nas cabeças dos equinos. Há situações inexplicáveis e intrincáveis, as quais os mais sábios evitam nominá-las, pois se assim procedessem, estariam incorrendo numa gafe monumental. Há nos céus, indicativos ao se buscar respostas, onde elas não estão disponíveis. Navegar é preciso, viver não é preciso, de livre interpretação...
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