6 de outubro de 2013

Premio Nobel



Esse prêmio existe há mais de um século. Quem o conquista recebe  1,2 milhão de dólares,  da coroa norueguesa, e por aqui nós do continente americano do sul  colecionamos meia dúzia de prêmios Nobel, e o Brasil, “neca-de-pitibiriba”.  Há algo de “podre no reino da Noruega” parafraseando W. Shakespeare,  mesmo sendo como referência a Dinamarca.  São todos vikings. As instituições como os  congressos de parlamentares, reitores de universidades, cortes  internacionais e outras entidades, estão autorizadas a indicarem personalidades para concorrerem as diversas premiações, física, química, literatura e o disputado premio Nobel da Paz. O líder pacifista Mahatma Ghandi  foi indicado por cinco vezes seguidas, até ser assassinado. A Academia não aprovou o nome do indiano. O poeta Carlos Drummond de Andrade, Jorge Amado, Jorge de Lima, Carlos Chagas, Adolfo Lutz e outros brasileiros foram cogitados,  mas por alguma razão, não lograram êxito.  Drummond é um caso isolado, pois não autorizou o seu tradutor sueco, a submeter a obra dele ao julgamento, igual tratamento foi dado a Academia Brasileira de Letras.  O baiano Jorge Amado, suspeita que o veto se efetivou por conta dele ser do partido comunista, conforme  a narrativa no seu livro – Navegação de Cabotagem – enfim, há uma nuvem cinzenta e densa nas   negativas supracitadas.  Um exemplo surreal, foi  a  teoria da relatividade, descoberta revolucionária  de Albert Einstein, que obteve a mesma resposta da comissão julgadora do Nobel, ou seja, não. Einstein era judeu. A (im)parcialidade entre os luminares, que ungem os premiados, é de difícil compreensão.

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