7 de setembro de 2016

Teresa Fênix ( 11a.parte)

 Teresa Fênix viu através das redes sociais, a foto de uma  tica caribenha com o filho dela. Ficou atônita. O jovem filho nas garras de uma gringa, assim pensou a mãe, meio que desesperada. Um amor eruptivo e abrasador nascido daquele encontro. A tica se chamava Maria de Guadalupe, de origem mexicana. O tempo passava rapidamente. É sempre assim...quando desejamos que o relógio do  tempo pare ou atrase. Apaixonado, Ulisses levou Maria de Guadalupe para o hotel. E deram  início ao romance num curto espaço do  tempo.  Maria Guadalupe era formada em letras no idioma espanhol. Ficou sabendo serem   os passatempos preferidos, o teatro, literatura e o vôlei. E se preparava para concorrer aos testes  do mestrado em Cognição e Linguagem na  UENF(Universidade Estadual do Norte Fluminense). Ulisses exultante, desejou-lhe boa sorte diante do desafio universitário. E o romance continuou entre  flores e  sonhos. Maria de Guadalupe o levou na residência e  apresentou-lhe os pais dela. Professores do terceiro grau, ele ministrava aula de matemática e a mãe de arte contemporânea. A mãe nascida na cidade do México  discorreu sobre a pintura de Portinari(1903/1962), em especial o mural - Guerra e Paz - de autoria do mestre nas dependências da ONU. O pai da pequena Maria de Guadalupe quis saber de Ulisses sobre o xadrez e as estratégias. Enveredaram num diálogo sobre o esse antigo jogo. Em seguida Ulisses foi convidado a disputar uma partida com o panamenho, de nome  Juan Carlos Ortega. Maria Guadalupe ficou preocupada. Parecia-lhe um confronto de inteligências (des)necessário. A partida durou três longas horas.  Ulisses deu-lhe um cheque mate. Foi saudado pelo professor Ortega e esposa, de nome Maria Echeverria. A filha do casal respirou aliviada. 

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