17 de dezembro de 2016

Teresa Fênix - 23a. parte

Ulisses entrou em alfa, mergulhando numa reflexão para sair da sinuca de bico, na qual se encontrava. Combinou com a namorada que precisava da clausura do  quarto do hotel, para pensar. Tão logo se sentiu seguro da decisão, imediatamente foi a casa de Maria Guadalupe. Fez um longo relato sobre a vida dele, e confidenciou fatos a panamenha que guardava à sete chaves. E meio sem jeito, com tamanha timidez disse que a amava, e não desejava voltar ao Brasil(por tempo indeterminado). E de súbito, propôs-lhe se casarem. Ela quase desmaiou. Não sabia se ria ou se chorava. Atônita, adiantou-lhe que os pais dela não concordariam, pelo tempo tão exíguo de conhecimento. Ulisses tenso, disse-lhe que o casamento resolveria a permanência no Panamá. Ele se desesperava na possibilidade da família dela, levantar a menor suspeita que  estivesse se comportando como oportunista. Afirmou a namorada, ser o tempo o grande aliado dele. Maria Guadalupe, tomou a decisão de lutar para a aceitação daquela decisão intempestiva, contudo sincera. Resolveram comemorar o acontecimento, degustando um galeto no Fry Chicken. Maria Guadalupe sorria, e de repente, séria. A dúvida invadia-lhe o raciocínio, se a família  concordaria ou não.

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