Príncipe da poesia brasileira, essa titulação, foi outorgada pela ABL –
Academia Brasileira de Letras - ao poeta Olavo Bilac(1865/1918). No poema “Língua
Portuguesa”, de autoria bilaquiana,
eis os seguintes versos iniciais: A última flor do Lácio, inculta e bela/És a
um tempo, esplendor e sepultura”. O continente americano do sul, acrescentando-se
o Caribe e suas ilhas, sem contar o México, foram todos estuprados pelos espanhóis. O único a falar português,
herança do colonizador, além da sífilis, e que foram iguais aos hispânicos, é o Brasil do índio
Tibiriça. Esse é o mesmo Portugal, velho sabujo dos ingleses. A igreja católica muito mais pecadora do que
santa, com os seus jesuítas, no
início da colonização do do Brasil de Ary Barroso(1903/1964), tentaram uma
improvisada e positiva pedagogia lingüistica através de um sincretismo semântico, com a linguagem
tupi e o idioma do colonizador. A metodologia fluiu com sucesso. E a
comunicação foi facilitada entre os índios e os ibéricos. Até que a coroa
lusitana, tomou conhecimento e proibiu com fuzilamento os infringentes. Se
história tivesse sido outra, talvez Olavo Bilac tivesse escrito assim: És a um
tempo esplendor e belezura, ou nada disso..contudo, jamais a lúgubre sepultura, ou é? E com certeza teríamos uma linguagem mais
popular, com menos normas e regras. E os conflitos lusófonos, não existiriam com o conservador Portugal. Agora
não tem mais jeito, os curumins sofrem.
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