30 de novembro de 2016

Teresa Fênix (22a.parte)

Ulisses usinava pensamentos em progressões geométricas, até que viu uma revista na banca de jornal, cuja página aberta e no canto direito abaixo, o pequeno  anúncio:  teste vocacional gratuitamente. Falou consigo mesmo: vou me submeter. As mensagens do grego vieram na memória dele,  que sempre lhe dizia, ser importante ter  conhecimento da filosofia, para melhor indicar conceitos sobre a vida, e do mundo, que parece estar atravessando o Rubicão. Mesmo seguindo carreira profissional no campo das ciências exatas, reconhecer as crenças, lendas e os códices ontológicos que norteiam a humanidade. Absorver práticas holísticas, na interação  com as  diversas fases da estratificação social. Foi ao local indicado pelo anúncio e se inscreveu para se submeter  ao teste. Permaneceu durante um bom tempo, respondendo as perguntas. Após uma semana, foi lhe informado o resultado. Ele recebeu por escrito, e com ajuda de Maria Guadalupe, na leitura interpretativa na linguagem hispânica, indicou-lhe a   vocação recaindo para física, química e engenharia em geral. Ficou decepcionado, pois Ulisses torcia que o exame inclinasse parcialmente para o viés da área humana, pois estava gostando de ler "A República" de Platão, e planejava conhecer outros ícones da filosofia, estava embutida uma simplória   homenagem ao Comandante Pitacus Theodorakys.

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