25 de dezembro de 2014

Namíbia



Há muito estava desejoso de escrever sobre a cromática e sofrida mãe África, da qual nós brasileiros herdamos hemácias, e todo o conjunto  do que é possível  encerrar ou não,  o ciclo das  tratativas ontológicas e/ou antropológicas.  O que vale na realidade é o sentimento que consegue atingir o pertencimento, pela  importância da pessoa afro-descendente na formação geral do povo brasileiro. Dissertar a respeito da vitimização do continente africano pelos europeus, se simbolizado por um  pêndulo em movimento, entre marchas e contramarchas,  inexoravelmente levaria em  torno de um século. Eis uma pequena amostragem histórica da  Namíbia. O topônimo Namíbia  vem de namibi que é igual a “escudo”. É uma nação composta majoritariamente pelos grupos étnicos dos nama e herero.  O povo namíbio fala inglês e afrikanner (herança dos colonizadores  böers), contudo se pesquisou cerca de 37 (trinta e sete) linguagens no país. A população é  estimada em 2 (dois) milhões de habitantes. Infortunadamente conquistou a independência através das armas em 1990. Os  alemães invadiram a Namíbia em 1905, pelo interesse nas jazidas de metais estratégicos como urânio, cobre, chumbo e petróleo E soma-se aos diamantes e metais comuns. E dispensaram maus tratos aos africanos, tendo construído cinco(5) campos de concentração com o objetivo de eliminar toda etnia da região. Inicialmente  se contabiliza cerca de 30 (trinta mil) pessoas entre homens, mulheres e crianças “sepultadas” em valas rasas e coletivas. Os restos mortais (ossos) afloram à terra nos dias atuais. Foi um genocídio, que seria continuado 40 ( quarenta) anos  depois pelos mesmos alemães, quando assassinaram 6(seis) milhões de judeus, nos 52(cinquenta e dois) campos de concentração  espalhados pela Europa ocupada, durante a Segunda Guerra(1939/1945). Há na Alemanha, crânios de fetos, mulheres e crianças enviados para se praticar as “experiências científicas para provar a superioridade da raça alemã e outras”, tais experimentos laboratoriais na vigência da Segunda Guerra, ficava à cargo do monstro nazista travestido de médico – Josef Mengele -  que em 1979,  foi preso  em terras brasileiras.

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