9 de dezembro de 2011

Presente de grego

Dessa vez foi o Ministro do Trabalho, após resistir vinte e nove dias de pesadas denúncias, com suspeitas de corrupção, resolveu pedir demissão do cargo. É o sexto ministro a deixar o governo da Presidente Dilma Roussef, e todos debaixo de densas nuvens, de possíveis práticas desonestas. O outro ministro demitido, não se enquadrou nas razões acima citadas.  A imprensa bate forte em dois outros ministros, e ambos poderão estar manchados pelo  mesmo mar de lama. Aguardem os próximos rounds !
A  chefe do executivo federal,  cumpre a liturgia que o cargo exige, transparência com a coisa pública. É sempre bom lembrar, que por dever de oficio, a presidente é também guardiã da democracia, da moral e dos bons costumes, junto com os  poderes: legislativo e judiciário. A presidente tem tido uma postura inequívoca nesse sentido. É a democracia a pleno vapor, com uma imprensa exercendo a sua função constitucional de forma - ampla, geral e irrestrita - como foi apelidada a lei da anistia, nos anos setenta. A herança deixada para a presidente Dilma Roussef, é um presente grego, que não se oferece nem aos mais ferrenhos inimigos !
A ela resta poucas alternativas, pois está manietada de todos os lados. Talvez, numa reforma ministerial, seja a oportunidade de marcar o seu estilo de governar, ou não. Dependerá da magnitude das  flechadas externas que vier a receber. No último trimestre desse ano de 2011, o crescimento do PIB foi zero. Isso é o reflexo da crise européia nos territórios tupiniquins. Aliás, é uma crise de especulação, pois é sabido, que o capital financeiro é muito superior ao ativo produtivo. O dinheiro passou a ser escritural, sem nenhum lastro, que o sustente. O ex- primeiro ministro português Mário Soares declarou que Nicholas Sarkozy, presidente da França e  Angela Dorothea Merkell, a chanceler  germânica, são os autores dessa perigosa aventura! E assim caminha a humanidade...

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