14 de novembro de 2011

A crise europeia na primavera brasileira de 2011.

A crise européia continua. A Grécia é a bola da vez. Que é seguida de perto pela Italia, agora sem Berlusconi,seu ex-primeiro ministro fanfarrão. Mais a frente Portugal e Espanha também mergulhadas na crise. A França e Alemanha criaram o euro - moeda única - para fazer contraponto aos Estados Unidos,que saiu rico depois da segunda grande guerra,  juntamente com a extinta União Soviética.  A moeda-euro foi unificada, mas a politica fiscal, e a movimentação de capitais estão soltas, sem nenhuma regulação. Isso fez com que o capital financeiro se posicionasse muito acima do capital produtivo.
Lembrando o Brasil da ciranda financeira, na década de 70,onde as aplicações no over-night, rendiam rios de dinheiro, fruto da especulação na então Bolsa de Valores. Eis um bom exemplo desse imbroglio: a Itália deve quase dois trilhões de euros,e paga juros de 7% . O Japão deve mais do que a Itália e paga 1% de juros.É fácil concluir, como os bancos faturam altíssimas somas do vil metal.  Muito recentemente a pequena Islandia, foi vítima de uma séria depressão economica,  onde os banqueiros abandonaram o país, certamente levando muita grana preta.  O governo da Islandia ampliou a sua rede de proteção social, e um eficiente ajuste fiscal nas suas contas,e  gradualmente começa a se levantar, sem se submeter as perversas regras dos agiotas internacionais.

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