3 de outubro de 2016

Lordes e senadores



O novo prefeito da maior cidade da América do Sul, disputou e conquistou a vitória no  primeiro turno, nas eleições municipais(2016) de São Paulo, capital. Nas entrevistas afirma que não é político, mesmo tendo sido eleito por uma agremiação política. Diz ser um gestor, e reafirma sistematicamente que não é político. Polis em grego é cidade, político é o gerente da cidade, é o síndico, prefeito, governador, presidente e/ou primeiro ministro. No sistema democrático (governo do povo e para o povo) fazem parte do sistema político o  Executivo, Judiciário e o  Legislativo,  que é a casa criadora das leis, votadas nas câmaras dos vereadores e deputados federais e as assembleias estaduais e o senado federal. Os personagens que ocupam esses espaços são votados periodicamente. Não há  alternativa  exceto nas ditaduras civis ou militares. Existem duas modalidades de governo: presidencialismo e o  parlamentarismo, que é muito comum na Europa. O preconceito em relação a classe política, se me permitem, cabe ressaltar que todos os parlamentares veem da sociedade. Se tal ocorre, o parlamento é o espelho dessa mesma sociedade. O Brasil infortunadamente  não é um país com altos índices de politização. Contudo deve-se continuar votando livremente. Aliás, abaixo da linha do Equador tudo é mais complicado. Os ingleses dizem que os primeiros 500 anos, são os mais difíceis para se estabelecer o estado de direito em um país. E o Brasil nesse  nesse contexto  é dente de leite.  Depois da Segunda Grande Guerra Mundial (1945) a Europa foi arrasada. A Alemanha  mais severamente destruída(como  se esperava). A reconstrução do Velho Continente se deveu aos parlamentos, onde atuam os deputados, lordes e senadores. 

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