2 de setembro de 2016

Teresa Fênix (segunda parte)

O Chefe levou  catilipapos da puliça, que como agente da lei, aprecia fazer justiça com as próprias mãos, repetindo as agressividades do meliante. Com esse procedimento, relembra a barbárie da Idade Média, em moda em pleno século 21. Em seguida o Chefe foi algemado, jogado no camburão e conduzido ao Monte Líbano, que não é o aprazível clube muito bem localizado no Leblon, o mais caro bairro do Rio de Janeiro. Ou não é  gentil  Líbano, onde as parreiras libanesas se curvam diante dos visitantes. Esse Monte Líbano, é o presídio em Cachoeiro do outrora caudaloso rio Itapemirim (pedra pequena em tupi) onde abriga, hospeda ou deposita os culpados e inocentes, diante da cegueira conveniente  da justiça que serve e protege a classe dominante e seus subservientes, desde a existência da humanidade. Após as providências inócuas da burocracia, teve a cabeça raspada ( evita a proliferação dos pilhos),  uniformizado e numerado, fazendo lembrar do filme o "Homem de Alcatraz", protagonizado pelo ator Burt Lancaster(1913/1994). E foi para a cela superlotada e promíscua. Os internos já sabiam quem era o mais recente morador da Seção prisional 1313. Há uma "camaradagem" entre os agentes carcerários e os apenados. Por ter agredido uma mulher, o Chefe foi estuprado pelos companheiros da unidade carcerária. O Chefe  deu entrada no hospital com hemorragia anal.Tereza Fênix não foi informada pelo que aconteceu. Se tivesse sido, diria maternalmente(esquecendo dos hematomas e das dores do  ombro esquerdo retorcido pelo Chefe): coitadinho.  Maga Psicológica foi ao hospital visitar o filho único, como consequência de um affair ocorrido com um conhecido e rico cabouqueiro na região.

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