Na
sexta-feira treze de novembro de 2015, na luminosa Paris
foram assassinadas mais de uma centena de inocentes em lugares
diferentes, e mais de trezentos nos hospitais, foram alvos bem próximos
um do outro. Há suspeitas que os autores sejam dos movimentos radicais,
tais como o Exército Islâmico, que degola indivíduos e publica nas redes
sociais para o mundo tomar conhecimento da barbárie. O governo francês declarou
que vai dar combate sem piedade, aos responsáveis pela carnificina.
Injustificável a conduta nefasta dos extremistas, pois escolheram como estratégia
usar homens-bomba e fuzis-metralhadoras kalashnikovs
para matarem gente do povo. Não há clareza, há camuflagem para se esconderem na
prática de atos ignóbeis contra população civil. Não dar chance a defesa, é
assassinato. O Daesh (como é conhecido o Estado Islâmico) acordou a União Europeia, OTAN e outros aliados. A expressão
"sem piedade " é forte demais, pois remete a antiga lei de Talião -
dente por dente, olho por olho". O discurso proferido pelo Presidente
François Hollande estava sob forte impacto emocional, diante da tragédia por
saber das centenas de patrícios mortos covardemente pelo terrorismo. Com
certeza, quando os ânimos arrefecerem e os responsáveis forem
julgados, a justiça se fará sob o manto da civilidade. Não há outra
alternativa que não seja pela legalidade. Caso contrário, a França não
seria a França de Jean Jacques Rosseau.
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