14 de novembro de 2015

Banho de sangue



Na sexta-feira treze de novembro de 2015,  na luminosa Paris   foram  assassinadas mais de uma centena de inocentes em  lugares diferentes, e mais de  trezentos nos hospitais, foram alvos bem próximos um do outro. Há  suspeitas que os autores sejam dos movimentos radicais, tais como o Exército Islâmico, que degola indivíduos e publica nas  redes sociais para o mundo tomar conhecimento da barbárie. O governo francês declarou que vai dar combate sem piedade,  aos responsáveis pela carnificina. Injustificável a conduta nefasta dos extremistas, pois escolheram como estratégia usar homens-bomba e  fuzis-metralhadoras kalashnikovs   para matarem gente do povo. Não há clareza, há camuflagem para se esconderem na prática de atos ignóbeis contra população civil. Não dar chance a defesa, é assassinato. O Daesh (como é conhecido o Estado Islâmico) acordou a União Europeia, OTAN e outros aliados. A expressão "sem piedade " é forte demais, pois remete a antiga lei de Talião - dente por dente, olho por olho". O discurso proferido pelo Presidente François Hollande estava sob forte impacto emocional, diante da tragédia por saber das centenas de patrícios  mortos covardemente pelo terrorismo. Com certeza, quando os ânimos arrefecerem e os  responsáveis forem  julgados,  a justiça se fará sob o manto da civilidade. Não há outra alternativa  que não seja pela legalidade. Caso contrário, a França não seria  a França  de Jean Jacques Rosseau.

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