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A Igreja católica historicamente sempre esteve aliada a classe dominante, destaque para o
período da Idade Média, onde as monarquias prevaleciam. A Inquisição promovida pelos católicos assassinou milhares de pessoas, em nome da manutenção do poder,
e na defesa de teses atrasadas. Numa breve pesquisa em nome do frei dominicano o espanhol - Tomas Torquemada - (1420/1498), descortinar-se-á o fato de ter lançado às fogueiras da Inquisição, cerca de 2200 (dois mil e duzentos) indivíduos entre judeus e muçulmanos. É a ponta de um " mega-iceberg". Em
1517 frei Martinho Lutero abre dissidência e cria o protestantismo, contrário a venda das indulgências que
“garantia” o reino dos céus e outras razões. Em 1789 explodia a Revolução
Francesa, contra a perversa monarquia e a Igreja Católica. A guilhotina foi amplamente usada contra a realeza, e outros segmentos, inclusive um dos líderes da revolução o advogado - Robespierre - foi decapitado. Em 1917 a Revolução
Bolchevique na Rússia baniu as religiões do território russo, e por fim a
Revolução da China em 1949, tomou idêntica
atitude e proibiu quaisquer atividades místico-religiosas nas terras de Confúcio. A história
é implacável, os fatos são julgados através do tempo. A proliferação de igrejas
neo-pentecostais ( evangelismo massivo) crescem em abundantes proporções geométricas. Antes eram as indulgências,
e no momento é a prática do exorcismo, e a pedofilia. E para finalizar, durante o golpe militar de 1964, o estamento religioso através da imponente CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - interferiu - politicamente correto - contra a ausência das liberdades democráticas na vigência da ditadura militar, alguns outros segmentos evangélicos acompanharam de roldão, o procedimento da igreja católica. Surgiu o mensalão, e seus atores foram condenados por corrupção, e a Igreja católica permaneceu emudecida. O escândalo da Petrobras promete ser o maior furto de verba pública do mundo, em valores e organização. Tal qual o passarinho, que na troca da plumagem não canta, a igreja católica continua emudecida, tanto quando permaneceu durante os trezentos anos da escravidão brasileira. Contrapõe (parte) da narrativa acima, o jesuíta Papa Francisco I, que deseja uma igreja pobre, para os pobres. Dever-se-ia buscar uma teologia transcendental, diante da divisão mundial de crenças divulgada pela ONU: 31% cristãos, 23% muçulmanos, 16% sem religião, 15% hindus, 7% budistas, 5% religiões étnicas, 1% judeus e outros. Onde está, ou é o centro?
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