Tosca, é a mulher-personagem
da ópera que leva o mesmo nome, cujo o autor é
Puccini, e tal obra, teve a sua estréia em 1900, na Roma dos césares. Em
suma, Tosca tem maioridade, pois é sucesso há mais um século. É uma das óperas mais apresentadas e gravadas no
mundo operístico. A dramaturgia está
para o teatro, assim como a paciência está para o monge tibetano. Desde as tragédias
gregas – Édipo rei - passando pelo bardo inglês Sir William Shakespeare, quer na
ópera ou na antiga e tradicional representação
teatral, o drama humano está presente com o seu “verissimo”, tramas ardilosas e tragédias
febris e ferozes, o desejo desenfreado ao poder, corrupção, paixões
individuais, e as mais ignóbeis chantagens
levadas à cabo pelas mentes humanas.
Todas convergentes ao binômio, amor e poder, creio ser oportuno, remeter ao “affair” do
general romano Marco Antonio, com a
rainha egípcia – Cleópatra – e depois com Julio Cesar, que mereceu uma peça de
Shakespeare. Essas torrentes de emoções, que originaram tantas peças de arte,
se repetem no dia a dia, no tempo e no espaço diverso, com tinturas da modernidade ou da
pós-modernidade, de acordo com o gosto do freguês. E no vetor midiático, se
colhe em profusão tais eventos metamorfoseados com indumentária metafórica. Esse viés, não se repete, contudo, a verossimilhança
é inconteste, até porque, parece que os autores acima citados, e mais meia dúzia deles, passados mais de dois mil anos, nada se apresentou,
para sobrepor aos temas “esgotados” pelos gregos e seus seguidores, há quase
cinco séculos. A ênfase não é para essa
possível ausência de uma nova temática, e/ou
desdobramentos. Ressalta-se, é a presença inequívoca (enquanto voz) a denunciar, “o quase igual nos tempos modernos”, a
ferocidade das paixões, a tortura moral,
o diálogo feito a uma luta de feras, com urros, soluços e invectivas. Tosca, antes de matar o assassino do seu amor, refletiu : "vivi da arte, vivi do amor". Em seguida, suicida-se.
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