15 de dezembro de 2013

Nelson Mandela, ou Madiba


No último sábado que passou, dia 13de dezembro,  foi enterrado o Premio Nobel da Paz - Nelson Mandela, ou Madiba -  para os sul africanos. Foi enterrado em Qunu, onde passou boa parte da sua infância. A cultura da tribo Thembu - cuja a etnia Xhosa, é parte dessa origem -  determina que ele seja enterrado ao lado da casa onde viveu, e também acontecerá  o sacrificio de um boi. Os sacrificios dos animais não é um costume  dos povos africanos, na  Europa, na Grecia antiga já se sacrificavam animais, como na Roma dos césares. Está se descobrindo aos poucos, nas reflexões dos historiadores e cientistas sociais internacionais, que Nelson Mandela, está despontando como uma figura histórica impar, com escassos concorrentes no plano universal. Paradigma de  homem no espaço e no tempo,  e também como ser político e social. Um homem que passa vinte e sete anos na prisão, e grande parte desse tempo, numa cela solitária, por ter combatido  a perversa prática racista imposta aos negros sul africanos. E  ao ser libertado, iluminado, exerce na prática a virtude do perdão àqueles que foram seus algozes. Coordena a transição política sem derramamento de sangue. E depois conquista a presidência da Africa do Sul,  por um único mandato, e deixa a vida política, e se recolhe em casa, sendo que poderia  ter continuado como "ditador", conforme ocorre em grande parte do continente africano. Madiba se envolve na campanha de combate da Aids, no seu país, com índices elevados de contaminações. Nelson Mandela está na galeria de poucos, com altíssima moral, ao lado de Mahatma Ghandi, Tereza de Calcutá e Martin Luther King. O estadista Nelson Mandela, deixou a maior lição que qualquer cidadão deveria abraçar:  o perdão. Nelson Mandela, entra para a história, e que por certo terá a sua biografia apreciada nas escolas do mundo.

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