20 de fevereiro de 2013
Vinicius de Moraes, poeta e diplomata
Vinicius de Moraes reafirmava que o melhor amigo do homem é o uísque, pois se trata do cachorro engarrafado. Se estivesse vivo estaria completando cem anos em 2013. Contemporâneo do seu amigo de sempre, o cachoeirense, Rubem Braga. Nas intermináveis conversas entre ambos, Vinicius, de tanto ouvir falar de Cachoeiro do Itapemirim, batizou-a como a “capital secreta do mundo”. Vinicius de Moraes foi poeta e diplomata. Serviu em diversas cidades, tais como Los Angeles e Paris. Em 1956, montou a peça “Orfeu da Conceição” no Teatro Municipal, no Rio, quando conheceu o então jovem pianista Tom Jobim. Desse encontro se formou uma parceria, que produziu músicas de sucesso internacional, como Garota de Ipanema. E outras como “Se todos fossem iguais a você, Chega de saudade, Eu não existo sem você, Água de beber “ etc e tal. Casou-se por nove vezes, e uma delas, com Christina Gurjão, com quem tive a honra de conviver, através do escritor e amigo Artur da Távola. Ela lhe deu uma filha, de nome Maria. O virtuose do violão Baden Powell de Aquino, musicou as letras dos sambas da Benção, (em) Prelúdio e Berimbau. Compôs a música “Arrastão” em parceria com Edu Lobo, tendo sido essa canção “imortalizada” pela voz de Elis Regina. E por último uma produtiva parceria com Toquinho, que durou até a sua morte em 1980. Vai o homem, e permanece a obra. Numa boa escuta, e um bom uísque, vou tocar, “ Por onde anda você, poetinha ?”
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Caro amigo Gilberto Braga,
ResponderExcluirEstava no Rio em 1980 quando Vinicius partiu. Nunca tinha visto tamanha comoção de um povo! Todos que entravam na agência Cinelândia, onde trabalhava, comentavam a perda como se fosse de um amigo muito próximo. Aquilo me impressionava!
De outra, eu também estava no Rio - visitei o amigo na ALERJ, e também vi comoção semelhante quando também partia o velho Brizola. Mas aí é outra história...