6 de fevereiro de 2012

Greve.

É difícil, porém toda a  greve deveria estar temperada, de pouca emoção e muita razão.  Pois,  o mais difícil de uma greve não é deflagrá-la, é sair-se dela. As lideranças desejam ampliar a credibilidade da categoria. E se saírem de mãos vazias, significa,  que os líderes do movimento fracassaram no seu intento. Se faz  necessário habilidade na condução do processo, de uma paralização. E, em se tratando, de policiais-militares -  categoria essencial - e impedida por lei de fazer greve, a questão torna-se por demais   delicada. O Brasil recentemente, elegeu e reelegeu  um sindicalista, como presidente da república,  que liderou, e apoiou durante vários anos, diversas greves no país. Consequentemente, a  praxis da greve, não é desconhecida da sociedade brasileira. Há um cheiro de demagogia  no ar ! A direção sindical deve saber, que o primeiro “mandamento”, é  esclarecer a população os motivos da paralização, e se possível, conquistando a  simpatia pelo movimento. Em seguida, denunciar  as  velhas  promessas não cumpridas, pelo governo baiano.  O movimento paredista, deveria  ter realizado, preliminarmente, por exemplo: operação-tartaruga, diminuir o efetivo, do policiamento ostensivo e outros expedientes.  Contudo, jamais poderiam deixar, a população desprotegida, à mercê dos bandidos. A situação é muito desconfortável,  pois o  turismo na Bahia é mais intenso no verão. Com a ausência da segurança pública, se ausenta também o turista ! Isso vai gerar um prejuízo geral. No frigir dos ovos, quem paga a conta, é sempre o povo em geral. Que o Senhor do Bonfim,  ilumine, as partes envolvidas !

Nenhum comentário:

Postar um comentário