12 de dezembro de 2011

Belo Monte


É sabido que os pulmões da terra, em grande parte, se alimentam do oxigênio, gerado pelas matas da Amazônia. O governo brasileiro quer construir uma usina hidrelétrica, com o potencial de 11 mil megawatts, represando a bacia do rio Xingu e afluentes. Somente a Usina de Itaipu Binacional, com os seus 14 mil megawatts, seria maior, do que Belo Monte. Essa Usina estaria próxima da cidade de Altamira,no estado do Pará, com os seus noventa mil habitantes, carente de serviços básicos, como saude e educação, que na possível construção da barragem,  sua população passaria para cento e oitenta mil !  A praxis das autoridades não consultarem o povo, é quase uma tradição brasileira. As comunidades em torno, não foram ouvidas, muito menos as nações indígenas, ( autóctones  da terra brasilis), sobre a construção dessa discutível  obra. É preciso reeditar a  atemporal carta do cacique Seattle, aliás,disponível no Google. O poder público nunca se preocupa em implantar, preliminarmente,  uma politica pública, antes do fluxo migratório, que inexoravelmente, já começou. A classe dominante teve o mesmo comportamento, quando da abolição da escravatura. A monarquia sabia, que uma imensa  mão-de-obra seria disponibilizada, e que poderia ser legalizada e realocada. Todavia, preferiu a emigração européia. E os escravos  recém libertos, ficaram  ao léu !
Através das redes sociais da internet, o movimento Gota D’água, já colheu mais de um milhão de assinaturas, contrárias a esse mega-projeto. Alegam os ambientalistas, com justa razão, que na parte baixa da usina, a terra sofreria um ressecamento, numa extensão de cem quilômetros !
Um forte impacto na biodiversidade , destacando-se a fauna pesqueira, fonte principal  de alimentação das populações indígenas, tal impacto seria desastroso ! Além do mais, a área alagada, seria de aproximadamente, de 640 mil m2.
Se faz necessário, buscar outras fontes alternativas de energia. Como por exemplo a energia solar, e a energia eólica. São conhecidas como energias limpas, não poluentes do meio ambiente, a cada dia, mais e mais desprezado

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