15 de janeiro de 2017

Teresa Fênix - 26a.parte

Maria Guadalupe meditava dia e noite, como poderia abordar aos pais dela,  a proposta de Ulisses de se casar  intempestivamente. com parcos argumentos. Mas não desistia em buscar uma saída pelo impasse.  A mãe bastante rígida nos conceitos ibéricos, herdados, sob a ótica da moral hispânica (aliás nada recomendável em termos históricos). Resolveu  falar ao pai dela, pois era  uma melhor escuta. Enquanto tempo voava numa velocidade supersônica, Maria Guadalupe não conseguia estudar ou ver televisão,  durante a passagem desse vulcão de grandes proporções. Decidiu ganhar tempo(nem tanto), para alinhar os pensamentos. Passaram-se alguns dias, e faltava-lhe coragem para estabelecer o embaraçoso diálogo paterno. Eis que de repente, algo de estranho aconteceu. Observou que na data quase costumeira, não  se menstruou. Poderia estar grávida? Avaliou consigo, o absurdo possível. Alados em formação de ataque: um vulcão e um tsunami. A possibilidade de estar grávida invadia-lhe a alma. Era o fim do mundo, pensava Maria Guadalupe.  Necessário seria exame laboratorial para se confirmar ou não a suspeição da  gravidez. Consultou-se a um médico particular, pagando-lhe com a mesada recebida, e  em seguida submeteu-se ao exame adequado. Pela ansiedade da jovem Maria Guadalupe, o resultado sairia em dois longos dias de expectativa.

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