27 de outubro de 2014

Nas areias do deserto



 Ponte para atravessar
um cortejo fúnebre...
Da juventude na luta dos abássidas e outros  bérberes,
mata-se...também a mãe (im)potente
Chora  por aquele que carregou nos braços
Uma perda para sempre e diferente,
Quem poderia intuir entrar pelo cano,
no longínquo mundo muçulmano?
A dor é geral
A dor nem sempre é igual.
Lamenta Kalil Gibran pelo sangue esvaído dos filhos
 Nas areias quentes do deserto,
Pelas causas, que por certo
 Nessa  contenda insana,
ausente o profeta Mohammad,
ouvidor  do arcanjo Gabriel,
em todas as récitas um eterno  fiel
A dor não é igual,
a dor nem sempre é geral.

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