17 de agosto de 2014

Dancing Avenida e Brasil



Coronel Clarindo Lino da Silveira, era irmão de José Lino da Silveira, que foi proprietário dos  “dancings” mais famosos do Brasil. O Dancing Avenida e o Dancing Brasil no coração do Rio de Janeiro, na  avenida  Rio Branco, em frente da Cinelândia.  Depois se tornou a badalada  Boite Assirius, ou Casa Vermelha para os mais íntimos, a qual era  freqüentada pelos executivos do centro da cidade, em especial os operadores da Bolsa de Valores que ficava na Praça Quinze. Eram os finais dos anos 1960, e a Assirius atravessou várias décadas em atividade. Depois virou Café Nice. Os Lino da  Silveira tinham a vocação para negócios.  Entre 1858 a 1930 - o Coronel  Clarindo Lino, assim que era conhecido -  em São Pedro do Itabapoana, no extremo sul capixaba, foi proprietário das única  fábricas: a de ferraduras para os muares que transportavam o café, açúcar outros bens,  para o porto fluvial da Limeira, e no setor têxtil , a sêda. Ele foi um homem poderoso, e chegou a emprestar dinheiro ao empresário-deputado – Camilo Cola – dono da Viação Itapemirim, como me informou Marcos Lino Ramos, seu neto, e com quem morou por alguns anos. O latifúndio dele deve ter chegado  a 5000(cinco) mil alqueires de terra, na região. Suas fazendas eram São Pedro, Parada Ilidia, Pastinho (onde nasceu o ator Global, Stenio Garcia), Barra Mansa, Pedra Riscada, Sitio dos Marques, Cachoeira Alta, Lava-Pé, União, Bocãinha, Retiro, Rumo, Santa Rosa e Batatal. Esse foi o império do Coronel Clarindo Lino, era por demais econômico, pois  não viajava de primeira no trem, conhecido como misto, preferia viajar de segunda, pois a passagem era mais barata. Esse era o estilo dele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário