Coronel Clarindo Lino da
Silveira, era irmão de José Lino da Silveira, que foi proprietário dos “dancings” mais famosos do Brasil. O Dancing
Avenida e o Dancing Brasil no coração do Rio de Janeiro, na avenida
Rio Branco, em frente da Cinelândia.
Depois se tornou a badalada Boite
Assirius, ou Casa Vermelha para os mais íntimos, a qual era freqüentada pelos executivos do centro da
cidade, em especial os operadores da Bolsa de Valores que ficava na Praça
Quinze. Eram os finais dos anos 1960, e a Assirius atravessou várias décadas em
atividade. Depois virou Café Nice. Os Lino da Silveira tinham a vocação para negócios. Entre 1858 a 1930 - o Coronel Clarindo Lino, assim que era conhecido - em São Pedro do Itabapoana, no extremo sul
capixaba, foi proprietário das única
fábricas: a de ferraduras para os muares que transportavam o café,
açúcar outros bens, para o porto fluvial
da Limeira, e no setor têxtil , a sêda. Ele foi um homem poderoso, e chegou a
emprestar dinheiro ao empresário-deputado – Camilo Cola – dono da Viação
Itapemirim, como me informou Marcos Lino Ramos, seu neto, e com quem morou por
alguns anos. O latifúndio dele deve ter chegado
a 5000(cinco) mil alqueires de terra, na região. Suas fazendas eram São
Pedro, Parada Ilidia, Pastinho (onde nasceu o ator Global, Stenio Garcia),
Barra Mansa, Pedra Riscada, Sitio dos Marques, Cachoeira Alta, Lava-Pé, União,
Bocãinha, Retiro, Rumo, Santa Rosa e Batatal. Esse foi o império do Coronel
Clarindo Lino, era por demais econômico, pois
não viajava de primeira no trem, conhecido como misto, preferia viajar
de segunda, pois a passagem era mais barata. Esse era o estilo dele.
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